/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/W/W/kLFtB2QcGSVoyM54DdBg/01beth7.jpeg)
O corpo da cantora e
compositora Beth
Carvalho – conhecida como a Madrinha do Samba e um dos maiores
nomes da história do gênero – chegou às 9h15 desta quarta-feira (1º) à sede do
Botafogo de Futebol e Regatas, na Zona Sul do Rio.
Após a cerimônia, às 16 h,
sairá um cortejo no carro do Corpo de Bombeiros para o crematório no Cemitério
do Caju, na Zona Norte. O caixão foi disposto no
salão nobre do clube sob bandeiras do time e colocado em uma mesa coberta com
as cores da Mangueira, sua escola do coração. Um painel com imagens importantes
da carreira de Beth Carvalho foi montado na entrada.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/3/A/OADhEMSaSoZmpgRUoxAQ/bethpe404.jpg)
Lembranças
O velório foi aberto ao
público às 10 h. Coroas de flores foram entregues a pedido da Liga das Escolas
de Samba do Grupo Especial do Rio (Liesa), da família de Diogo Nogueira, de
Dudu Nobre e do Botafogo.
Emocionado, o cantor e
compositor Dudu Nobre contou que, mesmo com problemas de saúde nos últimos
anos, Beth Carvalho lutava para continuar cantando. Ele relembrou a importância
da cantora na sua vida. "A Beth deixa um legado
maravilhoso. Ela descobriu e deu oportunidade para muitas pessoas. Eu, quando
conheci a Beth, tinha 4 ou 5 anos de idade. Era amiga de todos os sambistas da
década de 70, 80 para cá", destacou Dudu Nobre. As cantoras Zélia Duncan e Teresa
Cristina também estavam entre os primeiros que chegaram ao velório. Teresa contou que o sucesso
da obra de Beth se devia à sua capacidade de se atualizar e conhecer as
inspirações do povo brasileiro. "Eu vim agradecer por
tudo, todo o olhar sobre a cultura brasileira. Uma pessoa que sabia o gosto do
povo. Ela tinha um olhar sobre o que era popular", destacou Teresa
Cristina.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/U/H/a0KElqTVq9TBvE1JDiLw/age20190430111.jpg)
Segundo Teresa, ela conhecia
todas as rodas de samba do Rio, além de ser aberta a novos compositores. As duas lembraram que a cantora
nunca temeu expor as suas opiniões políticas e que, além da música, sua firmeza
fica como legado. "Se tivermos uma unha
da teimosia e do valor de Beth Carvalho, o Brasil começa a mudar a sua
história. Viva a cultura brasileira! Viva Beth Carvalho!", ressaltou Zélia
Duncan.
Cinco meses de internação
Beth Carvalho morreu
na terça-feira (30), aos 72 anos. Ela estava internada no Hospital
Pró-Cardíaco, em Botafogo, desde o início de 2019. A causa da morte, segundo
comunicado da unidade de saúde, foi infecção generalizada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário