/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/g/s/JzvcEMTr64YDXLFOYJmQ/whatsapp-image-2019-05-13-at-19.00.39.jpeg)
Uma carga de 1 tonelada de cocaína foi apreendida em meio a um
carregamento de mangas no Porto de Natal, na tarde desta segunda-feira (13). A
operação só foi confirmada pela assessoria da Polícia Federal durante a noite.
Segundo a PF, a descoberta dos 951 tabletes da droga se deu em
decorrência de uma análise de situações suspeitas naquele terminal portuário
onde a fiscalização vem sendo intensificada nos últimos meses. Essa é a terceira apreensão registrada em 2019, no terminal marítimo. As
primeiras aconteceram em fevereiro, quando, em dois dias, 3,3 toneladas do
entorpecente foram encontradas junto a frutas que seguiam para a Europa. Por causa das apreensões, a única empresa que faz o transporte de cargas
de Natal para Roterdã, na Holanda, suspendeu
as atividades locais em março, até que o porto tomasse medidas de
segurança. As operações, porém, foram retomadas no início de abril.
Em nota, o Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), afirmou que
"o entorpecente foi detectado acondicionado no contêiner, levando a crer
que não foi inserido dentro da área portuária". Além disso, afirmou que realiza uma "série de aprimoramentos"
na segurança do porto, de forma a recuperar a certificação do Código
Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias (ISPS CODE) e
obtenção de um escâner.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/r/v/NerR52R8GXdZ7UPeHvkg/whatsapp-image-2019-05-13-at-19.00.42.jpeg)
Rota do tráfico internacional
Somadas, as apreensões de fevereiro e outras realizadas pela polícia
holandesa desde outubro do ano passado chegaram
a 10 toneladas de cocaína. No Porto de Roterdã, conforme a Receita Federal, a primeira apreensão de
drogas que se tem notícia – feita em meio a um carregamento de frutas que
partiu de Natal – aconteceu em outubro de 2018.
Na ocasião, foram encontrados
2,3 toneladas de cocaína. Depois, em janeiro, foram descobertos mais 408
quilos. E ainda houve, no dia 13 de fevereiro, a apreensão de 1.850 quilos. Na ocasião das primeiras apreensões, o delegado federal Agostinho
Cascardo, da Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado
da PF no Rio Grande do Norte, revelou que, pelo DNA da coca, foi possível
descobrir que a cocaína que chega ao Rio Grande do Norte para depois ser
consumida na Europa é produzida na Colômbia, Peru e Bolívia. Porém, o delegado
preferiu não traçar um percurso específico percorrido pela droga antes de
chegar a Natal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário