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A Polícia Civil do Rio
Grande do Norte anunciou que concluiu as investigações e elucidou o assassinato
do lutador de artes marciais George Luís da Silva, de 41 anos, morto a
tiros em janeiro deste ano em um bar no conjunto Cidade Satélite, na Zona Sul
de Natal. Três homens, entre eles um cabo da Polícia Militar, receberam voz
de prisão nesta quarta-feira (19) durante a operação ‘Okinawa’. A operação foi realizada por
policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que
cumpriram mandados de prisão temporária contra os suspeitos, que já se
encontram encarcerados em razão de outros crimes. A operação foi batizada de
Okinawa em alusão ao nome da ilha japonesa onde surgiu o karatê, arte marcial
que o lutador praticava.
Foram apontados como
participantes do crime um cabo da PM, que é o dono do carro que foi utilizado
no dia do crime, o motorista que conduzia o veículo, além do homem que atirou
no lutador. George estava sentado no bar, de costas para a rua, quando o carro
se aproximou e um dos ocupantes atirou nele. As ordens judiciais foram
cumpridas no Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta,
onde os três estão presos. Ainda de acordo com a
Polícia Civil, o suspeito de atirar no lutador, durante interrogatório,
confessou o crime e disse que matou George porque ele havia lhe dado “uns
tapas” 15 anos atrás.
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O preso também confessou que traficava drogas, admitindo,
inclusive, ser ele o dono de cerca de 3 toneladas de maconha que
foram apreendidas no início do ano em uma granja em Macaíba. A investigação concluiu ainda
que o PM e o outro suspeito trabalhavam como seguranças para o traficante. Os
três também eram investigados pela Delegacia Especializa de Furtos e Roubos
(DEFUR) por crimes de roubo, tráfico de drogas, associação ao tráfico e
organização criminosa.
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