Fátima: o tempo passa/FONTE: CARLOS SANTOS
Se prevalecer no texto final da Reforma da Previdência a não
inclusão de estados e municípios (veja AQUI), a governadora Fátima Bezerra (PT) terá
que assumir um ônus do qual tem se esquivado desde o começo da gestão, para não
se indispor sobretudo com o movimento sindical.
Terá
que fazer a sua própria reforma no RN.
Quando
integrava a equipe de transição da governadora eleita Fátima Bezerra (PT), o
advogado Nereu Linhares afirmou que uma das alternativas para o rombo na
previdência estadual seria o aumento da alíquota de 11% para 14%. “Não
tem como fugir disso”, afirmou em entrevista ao programa Enfoque Político (TV
Terra do Sal, hoje Super TV), no dia 29 de novembro do ano passado, falando ao
jornalista Saulo Vale. Escolhido
para comandar o Instituto de Previdência do Estado do RN (IPERN), Linhares
mudou de discurso. Ajustou-o
à estratégia da governadora, que a exemplo dos demais governadores lutou para
inclusão de estados e municípios no texto do deputado federal e relator da
reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP).
A retirada da emenda do projeto de Samuel
Mendes, que alcançaria os estados e municípios, pode ser uma estratégia para
levar governadores a se envolverem e influírem na votação, através das bancadas
federais em Câmara e Senado. A proposta ainda pode ser ressuscitada nas
discussões em plenário. Em
termos de RN, Fátima Bezerra não conseguirá se esgueirar dessa responsabilidade
para sempre, caso em Brasília dê tudo errado. O tempo está passando.
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