
TOTAL A RECEBER VEIO ABAIXO DO ESPERADO E SERÁ PAGO
EM DUAS PARCELAS: DOR DE CABEÇA PARA FÁTIMA BEZERRA. FOTO: DIVULGAÇÃO/FM
Mesmo após a aprovação do projeto de divisão
da Cessão Onerosa, que define o rateio de parte dos recursos do leilão de
petróleo do pré-sal, a ser realizado no próximo dia 6 de novembro, entre os
estados e municípios, ainda é cedo para afirmar que o Governo do RN vai
regularizar o pagamento da folha salarial atrasada dos servidores. Falta quitar
os meses de novembro, dezembro passados, além do 13º salário. Isso porque o Governo do RN esperava
abocanhar R$ 430 milhões. Contudo, vai receber apenas R$ 328,7
milhões – o que não é suficiente para pagar a dívida de R$ 495
milhões, incluindo, claro, o 13º salário. Dos 27 estados, o RN foi o 17° da lista a
receber o maior valor, sendo superado pelos vizinhos regionais: Alagoas,
Maranhão, Ceará, Piauí e Bahia.

O leilão foi viabilizado pela revisão do contrato
da chamada cessão onerosa, pelo qual a Petrobras, em 2010, recebeu da União o
direito de explorar até 5 bilhões de barris de petróleo nessas áreas, como
parte do seu processo de capitalização.
Os recursos vão chegar em 2020, ano de eleições
municipais. Por isso, deputados que fazem oposição a prefeitos pretendiam
limitar o potencial que o dinheiro teria para obras.No fim, os prefeitos acabaram levando a queda de
braço e poderão escolher usar o dinheiro arrecadado para investimentos ou para
a Previdência. Já os governadores terão que usar a sua fatia de R$
10,9 bilhões inicialmente para cobrir o rombo dos seus regimes de Previdência.
O que sobrar, poderá ser usado para investimentos.
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