
O secretário da Sedraf,
Alexandre Lima, e o secretário adjunto, Lucenilson Ângelo, receberam os
representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de várias
regiões do estado, nesta quinta-feira (16), na sede da Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf). Durante o encontro foi
anunciado aos representantes do MST que o Governo do Estado, por meio da
Sedraf, irá incluir os agricultores familiares dos acampamentos no Programa
Estadual de Sementes Crioulas. Em 2020, o Governo investirá cerca de R$ 600
mil, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na compra
de 62 toneladas de “sementes crioulas” ou “sementes da tradição” oriunda da
agricultura familiar, em 30 municípios. Um dos objetivos do programa é
o fortalecimento da agricultura familiar, por meio da compra direta de sementes
e distribuição aos agricultores, além de garantir a reposição de estoques de
sementes mantendo a tradição e a qualidade da produção.
De acordo com o secretário
Alexandre Lima, "Durante a reunião dialogamos sobre um conjunto de
políticas que estão sendo construídas pelo Governo do Estado para beneficiar os
movimentos sociais do campo. O Governo está garantindo a inclusão dos
agricultores familiares dos acampamentos nos programas e políticas públicas
para desenvolver o meio rural e a agricultura familiar no Rio Grande do
Norte", afirmou o secretário.
Ainda durante a reunião foram
apresentados os programas desenvolvidos pela Sedraf como Programa Estadual de
Sementes Crioulas, Pecafes e o Mais Ater RN e sobre os editais que serão
lançados este ano. Também foi realizado o monitoramento da pauta do MST e o
assentamento de cem famílias na Associação do Distrito de Irrigação Baixo Açu
(Diba). Para o representante do MST da
direção Estadual, Samuel Aciole Barbosa, “A inclusão dos acampados nos
programas do Governo do Estado é um salto na qualidade e um avanço na nossa
inclusão social que vai garantir o fortalecimento dos nossos agricultores.
Assim vamos construindo, reformando e transformando os acampamentos em centros
de produção”.
Fonte: Portal Grande Ponto
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