
Nos últimos dez anos, da II edição
(2010) até a XXIX edição (2019), todas realizadas pela FGV, 61% dos que fizeram
a prova foram aprovados. Deste grupo, 40% foram bem-sucedidos logo na primeira
tentativa, enquanto 22% precisou fazer a prova uma outra vez e outros 13%
prestaram a prova por 3 vezes. Com isso, 25% dos aprovados precisou de mais de
três tentativas para se tornarem advogados — 11% deles prestaram a prova 6 ou
mais vezes. Além de trazer dados inéditos sobre o
Exame de Ordem, o estudo Exame
de Ordem em Números expõe o cenário do ensino de Direito no país.
Acompanha abaixo o webinar de lançamento do estudo, com a presença de
Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, e Marco Aurélio Bellizze, ministro do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e coordenador acadêmico do Exame de Ordem.

Na primeira fase do exame, com
questões objetivas de múltipla escolha, é necessário que o candidato acerte ao
menos 40 das 80 questões para poder realizar a segunda fase, que é
dissertativa, e focada em uma área do Direito a escolha do examinando – nela, o
candidato só é aprovado se tem nota igual ou superior a 6. Para Felipe Santa Cruz, presidente da
OAB, o Exame de Ordem em Números é um “importante estudo” por
consolidar dados de uma década de exame unificado. “É importante lembrar que o
exame unificado foi uma grande conquista da OAB, porque você tinha um padrão de
exame heterogêneo no país, de exigências, de controle do sigilo da prova”,
rememorar Santa Cruz. “Houve um grande esforço do sistema da OAB,
principalmente das seccionais grandes que controlavam os exames, nessa
unificação nacional que agora, sob a organização da FGV, completa dez anos”.
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