Após a repercussão do envio do
Projeto de Lei que aumenta a alíquota do ICMS no Rio Grande do Norte à
Assembleia Legislativa (leia
aqui), o secretário estadual da Fazenda (Sefaz), Carlos Eduardo Xavier,
afirmou que, caso o projeto enviado à ALRN não seja aprovado, o cenário para o
RN em 2025 é de “desastre”. Mas, admitiu que algumas das matérias podem ser
negociadas, como a que implementa o IPVA para veículos elétricos.
Em entrevista concedida a 96 FM, Xavier disse que um possível cenário de equilíbrio das contas em 2025, mediante o aumento da alíquota modal para 20%, possibilita ao Estado uma recomposição das receitas, mas ressalta que o contexto atual ainda é difícil por conta do comprometimento com o gasto de pessoal. “Não tem mágica. Agora a gente entra numa trajetória de redução com o gasto de pessoal que. Eu concordo com o setor produtivo, se você aumenta o imposto para 20% e não controla a perna das despesas, você não vai resolver o problema”, explicou em defesa também da proposta de travar o reajuste dos servidores ao limite de 80% do crescimento da receita do ano seguinte.
O secretário rebateu os dados
divulgados por entidades do setor produtivo que apontam aumento nas vendas do
varejo, na geração de emprego e no PIB (Produto Interno Bruto) do RN em 2024.
“A gente não vive em uma ilha. O Rio Grande do Norte não é uma ilha, estamos no
Brasil. Esses dados são replicados em quase todos os estados, são dados
nacionais. O emprego está crescendo no país todo, o PIB está crescendo no país
todo. O RN está seguindo essa tendência. Nós temos estados vizinhos, por
exemplo, a Paraíba, que mudou de 18% para 20% no passado e está crescendo o PIB
mais do que a gente”, respondeu.
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