Em meio ao momento conturbado que vive o Judiciário potiguar, devido as denúncias de negociação de sentenças e o caso de desvio de recursos públicos dos precatórios, envolvendo desembargadores do Tribunal de Justiça, o Rio Grande do Norte acabou de ganhar um espaço importante no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O plenário do Senado Federal aprovou o nome do advogado potiguar Emmanoel Campelo de Souza Pereira para a vaga deixada pelo conselheiro Marcelo Nobre, que conclui seu período no CNJ em maio. O nome do jovem Emmanoel Pereira, de apenas 31 anos, já havia sido aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa, após ser indicado pela Câmara Federal para o cargo. Na votação em plenário, a aprovação do potiguar veio por 59 votos a favor e apenas cinco contra - nenhuma abstenção.
Com apenas 31 anos, Emmanoel Pereira nasceu em Natal e se formou em Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em 2004, mesmo ano em que obteve habilitação na Ordem dos Advogados do Brasil. Em 2008, ele concluiu Mestrado em Direito na Universidade Católica de Brasília (UCB) pela dissertação "Criminalidade Organizada Transnacional: Os limites entre os delitos de lavagem de dinheiro e receptação". Emmanoel Campelo Pereira é filho do ministro Emmanoel Pereira, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), e irmão do advogado Érick Pereira, mestre em Direito Eleitoral e doutor em Direito Constitucional.
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