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domingo, 27 de maio de 2012

ROBÉRIO: “ROSADO É UMA DECEPÇÃO COMPLETA; OS ALVES TRATAM O POVO COMO DONOS; AGRIPINO CUMPRE PAPEL NEFASTO”

Para chegar à Prefeitura de Natal, o professor Robério Paulino preparou um discurso forte, contundente quando avalia o papel das tradicionais famílias na política potiguar. Segundo ele, o governo Rosado é uma decepção, o RN tem vivido apesar dos Alves, e os Maias são o que existe de mais nefasto. “O governo Rosalba Ciarlini Rosado é uma decepção completa e não era de se esperar outra coisa do DEM. Manter a política neoliberal vai contra o mundo inteiro, que é recuperar o papel do Estado. Para Natal, o governo está fazendo muito pouco”. Com relação à família Alves, segundo Robério Paulino, a tradicional oligarquia norte-rio-grandense manteria o Estado no atraso. “O Estado tem se desenvolvido apesar deles. Não é uma questão pessoal, eu tenho respeito pelas pessoas, mas é uma questão política. Essa família como outras mantém o nosso estado no atraso, na ignorância. Desde o Aluizio Alves, essa família tratou a população como um caudilho, como papaizinho, como donos, que tratam as pessoas apenas como voto para eles nas eleições”.

Com relação aos Maias, ele diz que essa família teve um papel nefasto. “José Agripino cumpre o papel do que existe de pior não no estado, mas no país. O DEM é o herdeiro da velha Arena, do partido da ditadura militar, que sempre reuniu setores políticos mais conservadores, e pelo que a imprensa mostra, mais corruptos. Onde está o Arruda (José Roberto Arruda, apanhado no mensalão do DEM no Distrito Federal)? Onde está Demóstenes (senador Demóstenes Torres/DEM, flagrado em relações promíscuas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira?) Robério Paulino critica ainda o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT), que travestido de outra coisa, pertence à família Alves. “Faz parte da mesma oligarquia, de visão caudilhista, pouco preocupado com as questões sociais e que entende política como moeda de troca. Não tenho nada contra ele, mas não tem nada de esquerda. Está no PDT por acidente”. E qual a solução contra as oligarquias? Evitar eleger filhos de famílias políticas. “O pai põe o filho para ser deputado, para ser vereador, aí esse meio político vai se produzindo e há um hiato, uma distância completa do pensamento que está se criando nos meios pensantes da sociedade, no meio jornalístico, às vezes, no meio acadêmico, no meio social, para esse meio político limitado que funciona como uma barreira, como uma trava para que o Estado se desenvolva e avance”.

Fonte: Fábio Ewerton

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