O juiz Armando Pontes, da 7ª Vara Criminal, não teve dúvidas ao deferir
os pedidos de prisão preventiva e temporária e mais os mandados de busca e
apreensão que resultaram na Operação Assepsia, realizada pelo Ministério
Público do Rio Grande do Norte (MP/RN). O magistrado aceitou a argumentação
feita pelo MP que aponta o ex-secretário municipal de Saúde, Thiago Trindade,
um dos mentores do esquema. "Sustenta o Ministério Público Estadual que os requeridos, e outros
tantos investigados nominados na peça pórtica, são membros de uma complexa e
bem estruturada organização criminosa, que atua com voracidade e tenacidade no
desvio de recursos públicos do Município de Natal, cuja sangria de dinheiro se
daria por intermédio da Secretaria de Saúde do Município de Natal, a partir do
momento em que o investigado THIAGO BARBOSA TRINDADE assumiu o cargo de
Secretário de Saúde, no mês de abril de 2010, com o desvio de recursos
perdurando até o momento presente", assinou o juiz na decisão.
Além disso, ele afirmou: "Todos esses contratos, segundo o
Ministério Público, tinham um traço em comum, consistente no
direcionamento prévio das seleções realizadas e no desvio de recursos públicos
por meio de despesas fictícias ou superfaturadas, e ainda despesas pessoais,
inseridas nas prestações de contas das organizações sociais, que não sofrem
qualquer tipo de controle eficiente por parte dos órgãos de controle interno do
Município de Natal". Vale lembrar que o juiz Armando Pontes é o mesmo que está com o processo
resultante da Operação Judas, que envolve Carla Ubarana e George Leal no desvio
de dinheiro público do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte
(TJ/RN).
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