Foi com uma missa concelebrada nesta segunda-feira (02) pelos padres
Tadeu e Antenor Salvino, logo cedo na Catedral de Santana que a Família Costa
lembrou os 100 anos do nascimento da matriarca Santa Costa (já falecida). Após
a missa, os filhos, noras e genros, netos e bisnetos se dirigiram para o
Complexo Turístico Ilha de Santana, onde foi descerrada uma placa em homenagem
a Santa Costa, nome dado a Ilha.
Dentre os filhos presentes nas homenagens,
estiveram o prefeito Bibi Costa, o deputado Vivaldo Costa, o ex-prefeito de São
José do Seridó, Bosco Costa, o conselheiro do Tribunal de Contas, Tarcísio
Costa, além de Preto Costa, Bela Costa, Salete Costa, dentre netos médicos,
advogados e políticos. Ao Blog, os irmãos Tarcísio, Bosco, Vivaldo e Bibi Costa
externaram o que pensam, e as lembranças de sua mãe Santa Costa:
“Foi uma grande seridoense, uma família de uma
prole numerosa, e no dia de hoje a gente vem referenciar a memoria da nossa mãe
querida. Me lembro de sua bondade, era uma pessoa que sempre fazia caridade,
pensava e ajudava o próximo. Muito devota de Santana, frequentava a Igreja
todos os dias, a partir das 5 horas da manhã. Foi muito importante na educação
de nossa família, e todos nós devemos a ela. Sempre foi honesta e gostava de
ajudar ao próximo. E por isso que tenho irmãos que gostam de politica, com essa
filosofia de vida”.Tarcísio Costa – Conselheiro do Tribunal de Contas do RN
“Foi quem me teve, criou e me educou. Santa
Costa era uma mulher e continua sendo pra mim exemplar. Foi uma pessoa
dedicada, como padre Antenor disse na missa, era dona de casa, esposa, mãe
dedicada exclusiva aos filhos. A nossa vida devemos a ela e a papai. Nós morávamos
no sitio, ela insistia e convenceu papai a levar todos nós para a cidade de São
José da Bonita para sermos alfabetizados. Isso marcou muito e eu sou grato por
tudo, mas um dos motivos que marcou mais a minha vida foi a educação que ela
também desempenhou junto a nós”.
Bosco Costa – Ex-prefeito de São José do Seridó
“Mamãe dizia sempre que não era politica, mas
foi a criatura mais politica que eu conheci. Quando meu pai morreu, o senador
Dinarte Mariz foi fazer uma visita a Santa Costa, e depois ele disse que todos
os nossos irmãos políticos puxaram a mamãe. Todo dia ela pegava uma bolsinha
era para o açougue fazer as compras, e conversava com todas as pessoas e saber
o pensamento politico deles para orientar os seus filhos, principalmente Dadá,
Vivaldo, Bosco e Bibi. Minha mãe quando amanhecia o dia, ela começa a varrer a
calçada da frente de nossa casa e depois ia varrer a rua. E meu pai dizia,
brincando e ironizando que ia arranjar com Manoel Torres, o prefeito da época,
um emprego de gari para Santa Costa. Mamãe era do povo, era coisa espontânea.
Quem nasceu politico lá em casa, puxou o sangue e o exemplo dela para gostar do
povo e conviver com os mais simples”.
Vivaldo Costa – deputado estadual
“Os dois, papai e mamãe eram muito altivos,
mas não se julgavam mais do que ninguém e menos do que ninguém. O maior legado
de mamãe foi nos ensinar a gostar das pessoas. A gente desde pequeno já levava
água e um prato de comer para os pobres. Naquele tempo era uma pobreza
absoluta, não tinha aposentadoria rural. No sábado lá em casa, tinha algo em
torno de 30 a 40 pessoas humildes pedindo um prato de comer. E ela não dava
resto de comida. O comer que a gente comia era o que eles comiam. Naquela época
as pessoas tinham duas mesas, a das pessoas de casa e a dos trabalhadores. Lá
em casa não, a mesa era grande e o que eles comiam a gente comia também. Foi o
maior legado que Santa Costa nos deixou e fazemos isso com naturalidade”.
Bibi Costa – prefeito de Caicó
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