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domingo, 29 de julho de 2012

NOVO JUIZ DO TRE/RN É SERIDOENSE DE JARDIM DO SERIDÓ

O novo juiz titular do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN), Verlano de Queiroz Medeiros, 39 anos, gosta de cozinhar, é torcedor do América e tem a proposta de ser um elo entre os advogados (principalmente os do interior do estado) e o tribunal no qual vai ocupar uma cadeira.  "A falta de uso de algumas ferramentas ainda faz alguns advogados do interior realizarem deslocamentos desnecessários", fala o novo juiz. Ele se refere, por exemplo ao peticionamento eletrônico, que possibilita a transmissão de petições através da internet.

Outro artifício a ser estimulado é o protocolo integralizado, ou seja, caso seja necessário protocolar um recurso para o TRE com as suas contra-razões não é necessário, por exemplo, um advogado que está em Pau dos Ferros, Martins ou Baraúna viajar até Natal para fazê-lo. Natural de Jardim do Seridó, Medeiros mudou-se para Acari aos 11 anos, onde ficou até os 17. A grande parte de seu ensino fundamental foi feita em escola pública e a escolha pelo curso de Direito veio como uma tradição na família. Seu pai é o juiz aposentado Alci Medeiros e ele praticamente cresceu nos fóruns onde o pai atuou. "Brincava nos corredores dos tribunais", pontua. Após concluir, em 1996, a graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ele rapidamente foi para juizado especial, onde atuou em um cargo comissionado.

Em 2000, passou a integrar o escritório do advogado Erick Pereira. Nesses 12 anos, entre os casos de destaque onde atuou, estão a defesa do então prefeito de Goianinha, Rudson Lisboa, o “Disson”, em 2007. Disson foi acusado, na "Operação Aliança", da Polícia Federal, de ter desviado dinheiro público, dispensar irregularmente licitação pública e lavagem de dinheiro. Verlano também defendeu, no ano passado, Ivan Padilha, prefeito de Pendências cassado pela Câmara dos Vereadores local, mas reconduzido ao cargo.  Como inspiração para os próximos dois anos na cadeira de juiz do TRE (prazo determinado para a ocupação do cargo, prorrogáveis por mais dois anos), ele diz que vai seguir o exemplo de "retidão, equidade e senso de Justiça" do pai, que foi magistrado do TJRN por 35 anos.

Fonte:Novo Jornal/via V & C

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