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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

GERALDO MELO: “A GOVERNADORA ROSALBA PRECISA MERGULHAR NA REALIDADE E FAZER ALGUMA COISA”

O ex-governador e ex-senador Geraldo Melo (PMDB) afirmou esta manhã que o governo Rosalba Ciarlini (DEM) atravessa um momento difícil e que se faz necessário algum tipo de reação, objetivando modificar a realidade administrativa do Estado. Indagado o que achava da alta rejeição de Rosalba – acima dos 70% -, Geraldo respondeu que a governadora precisa reagir. “Algum tipo de murro na mesa tem que ser dado por ela, que é quem tem o comando do Estado. Algum tipo de ruptura com o ritmo e o fluir das coisas. Tenho certeza que ela não deu esse murro ainda por alguma coisa que esteja fazendo com que ela adie. Mas alguma virada de mesa tem que acontecer”, afirmou o ex-presidente estadual do PMDB, em entrevista ao Jornal da Cidade (94 FM). Dizendo não querer de maneira nenhuma dar uma de gênio administrativo ou político, Geraldo levantou a possibilidade de um melhoramento na equipe de auxiliares da governadora, atraindo para ela pessoas que tenham a incumbência do bom aconselhamento administrativo e político. “Talvez ela precise – não estou falando em cargos – atrair para perto dela pessoas que tenham todo respeito por ela, mas não tenham que ser agradáveis, porque, às vezes, as pessoas vão para junto da autoridade só para dizer que aquela autoridade é um gênio, uma maravilha e isso não é forma de ajudar”, analisa.

Segundo o ex-governador, tal iniciativa seria necessária porque o governante deve ser subsidiado de informações e quadros precisos, para que se possa tomar a melhor decisão. “Porque a pessoa está querendo mesmo é que diga, olhe, você está errando aqui, se você, em vez de ir por aqui, fosse por ali? E aí a autoridade medita e, certamente, se o caminho for melhor, ela opta”. Para ele, “Rosalba não é governadora para prejudicar o RN. Ela não assumiu o governo, nem está aí querendo prejudicar a população. Não é isso. Se ela pudesse, estava aí sob os aplausos da população realizando”, afirmou. Geraldo concluiu que o momento eleitoral não é o melhor para a adoção de mudanças. Entretanto, passado o período, seria a hora de a governadora “dar uma mergulhada na realidade e ver onde se vira a mesa”. “Acho que neste momento não há muito a fazer. Neste momento é processo eleitoral. Em seguida, vem todo o momento de analisar quem ganhou, quem perdeu. Mas isso a governadora não precisa nem se preocupar que vai ter analistas em cada esquina analisando e prevendo coisas. Mas, passado esse momento, talvez ela possa ter um gesto de dar uma mergulhada na realidade e ver onde é que se vira essa mesa. Porque alguma coisa está precisando ser feita. Eu tenho certeza que quem mais acha isso é ela”.

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