EMANUEL AMARAL/TNONLINE
Amanhã, os deputados estaduais se reúnem em horário
regimental para dar início à convocação extraordinária do Governo. Serão
apreciados três projetos que considera urgentes - o do empréstimo de R$ 615,2
milhões junto ao Banco do Brasil e BNDES; o que faz remanejamento de recursos
no orçamento para completar a folha de pessoal; e o que reestrutura a carreira
de auditor fiscal. Mas os parlamentares ainda vão decidir se as matérias serão
apreciadas em regime de urgência ou se há a necessidade de tramitação nas
comissões permanentes, sobretudo as de Constituição e Justiça e Finanças.
A última sessão da semana passada foi marcada pelo pronunciamento de deputados que não pouparam críticas à maneira como a administração estadual tem encaminhado matérias para a casa e pela falta de atenção com os parlamentares, inclusive os aliados. O líder do Governo, deputado Getúlio Rêgo (DEM), destacou que a gestão democrata tem aberto um diálogo com os parlamentares, incluindo os da oposição. "A hora é de pensar no bem do Estado, no bem da população, porque o Executivo ainda enfrenta dificuldades financeiras", enfatizou.
O deputado Fernando Mineiro (PT) lançou a proposta de na quarta-feira os deputados apreciarem só duas matérias, excluindo a mensagem que trata do empréstimo de cerca de R$ 615,2 milhões ao Banco do Brasil, mas o presidente Ricardo Motta reforçou que a convocação extraordinária é para apreciar todas as mensagens do Executivo e que na reunião de líderes é que será decidido sobre a dispensa ou não da tramitação desta matéria. O parlamentar do PT adiantou que seu bloco partidário (formado por Ezequiel Ferreira/ PTB e Fábio Dantas/PHS) acordou em dispensar a tramitação das outras mensagens, mas a do empréstimo está condicionada ao governo fazer uma planilha com detalhamento da aplicação dos recursos.
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