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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

HWG VOLTA A TER CORREDORES LOTADOS

Os corredores maior hospital do Estado, o Walfredo Gurgel, refletem a suspensão dos serviços no Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim. Na manhã de ontem, 63 pacientes aguardavam vagas nos corredores vagas. Um dos cinco centros cirúrgicos estava "preso", sem poder realizar novos procedimento, enquanto o paciente da neurocirurgia não fosse removido. Com o ponto facultativo, até às 9h30 a unidade de Regulação de Vagas do hospital não havia recebido o quantitativo de vagas disponíveis na rede para transferência. O aumento, segundo a diretora-geral Maria de Fátima Pereira, é consequência da paralisação no Hospital Deoclécio Marques e também das unidades do interior, que deixam de receber no período de fim de ano. A falta de vagas se agrava com o período natalino, considerado o mais crítico em números de entradas, por acidentes de trânsito, de acordo com a direção. "Como muita gente bebe e sai visitando amigos e parentes, o número de entradas por traumas é maior do que no réveillon e já estamos sem vagas", explica. 

Na UTI cardiológica a situação também é de crise. A unidade não está recebendo novos pacientes devido ao desabastecimento de medicamentos, desde a última sexta-feira. Das dez vagas, seis permanecem ocupadas. Outras quatros, destinadas  a pacientes estáveis, estão desocupadas. O abastecimento de Clexane (600 âmpolas) e de dopamida  -medicamentos usados no tratamento de pacientes cardíacos - na última sexta-feira, não foi  suficiente para retomar a admissão de pacientes. "O problema não é falta de remédio e sim excesso de pacientes. Esse estoque daria para a demanda do Walfredo. Mas estamos absorvendo toda demanda de cardiologia do Estado", disse a diretora. A diretora-geral do HWG Maria de Fátima Pereira afirma que todas as 31 vagas de UTI e as nove do CRO (Centro de Recuperação de Operado), também usadas pela terapia intensiva, estão ocupadas.


Pacientes se acomodam em macas e cadeiras
Ontem,véspera do dia do Natal, a Maternidade Escola Januário Cicco também estava superlotada. As parturientes que percorrem várias unidades de saúde da cidade e não encontram um leito para que possam realizar o trabalho de parto terminam dependendo da MEJC. Sem leitos suficientes, a maternidade coloca as pacientes em cadeiras e macas nos corredores. Essa era a situação na manhã de ontem, 24. A maternidade tem capacidade para 92 gestantes. 

Contudo, 38 mães, algumas já com seus bebês, se acomodam como podem nos corredores da maternidade. A situação de atendimento materno-infantil é complicada devido ao fechamento da Maternidade Leide Morais, por causa do descredenciamento de parte dos médicos, provocando um déficit nas escalas de trabalho. Já a Maternidade de Felipe Camarão não está atendendo e a das Quintas não está fazendo cesária desde segunda-feira (17), devido a problemas de encanamento.Na lista de mulheres internadas, estão mulheres que vêm de várias partes do Rio Grande do Norte, como Pau dos Ferros, Monte Alegre, Bento Fernandes, Pedro Velho, Nova Cruz, Parelhas, Lagoa Salgada e Riachuelo.


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