O jornalista Ottoni Guimarães Fernandes Júnior morreu neste
domingo (30). Ele era diretor internacional da Empresa Brasileira de Comunicação
(EBC). De acordo com a EBC, o jornalista morreu
após sofrer um infarto. Ele estava em em El Calafate, na Patagônia. O enterro
deve ocorrer na próxima quarta-feira (2).
Em nota, a presidente Dilma Rousseff
lamentou a morte do jornalista. "Ottoni será sempre lembrado como um
dos brasileiros que ousaram sonhar e realizar, em prol do nosso povo",
escreveu. O Instituto Lula também enviou nota
informando que Ottoni Fernandes Júnior "foi um incansável lutador pela
democracia e justiça social no Brasil." O texto do Instituto Lula, assinado pelo
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela mulher dele, Marisa Letícia,
classifica o jornalista como "um militante do jornalismo ético e
democrático".
Perfil
Ottoni Guimarães Fernandes Junior, natural de Jaú (SP), era jornalista e ao
longo de sua carreira atuou como Secretário Executivo da Secretaria de
Comunicação da Presidência da República, Diretor Geral da Gazeta Mercantil,
editor-chefe de IstoÉ e editor de Exame. Foi comentarista da TV Gazeta em Brasília e
apresentador do Programa Primeira Página, coprodução da TV Nacional e Gazeta
Mercantil, em Brasília. Desde março de 2012, exercia a função de Diretor
Internacional da Empresa Brasil de Comunicação. Ex-guerrilheiro, Ottoni militou na Ação
Libertadora Nacional (ALN) durante os primeiros anos da ditadura militar, até
ser preso em 1970. Em 2004, o jornalista lançou o livro O Baú do Guerrilheiro –
Memórias da Luta Armada, com memórias dos anos de prisão.
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