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quinta-feira, 14 de março de 2013

COLUNA DE TULIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE…

MOSSOROLIZAÇÃO
O deputado Henrique Alves seria um dos críticos da mossorolização do Governo Rosalba Ciarlini. Os aliados pretendem mudar alguns nomes do núcleo que veio de Mossoró, com o objetivo de fazer a gestão deslanchar. O problema é que os nomes de Mossoró no primeiro escalão, são ‘imexíveis’, como diria Rogério Magri.

NOMES
O núcleo mais próximo do casal governador apresenta nomes como Obery Rodrigues, Anselmo Carvalho, Kátia Pinto e Álber Nobrega, que são de extrema confiança de Rosalba e Carlos Augusto. Os cargos que ocupam são praticamente inegociáveis. Além disso, não há interesse de políticos em cargos como Controladoria ou Administração. Político gosta de cargo que dê visibilidade e tenha orçamento generoso.

FEIO
O PMDB ainda não definiu se rompe ou não com a governadora Rosalba Ciarlini. Matemáticamente, pela vontade dos deputados e dos principais líderes, o partido já estaria na oposição. Henrique, que tem o comando da sigla, segura o ímpeto dos insatisfeitos para uma hora mais apropriada. Sair do Governo por causa de cargos, é muito feio para o PMDB.

SAÚDE
O tratamento que o Governo dispensa aos seus auxiliares é de absoluto desprezo. Veja o caso da secretaria de Saúde. O titular da pasta, Isaú Gerino, tem tentado solucionar os problemas crônicos, mas sofre com as limitações impostas pela gestão e vê seu cargo o tempo todo na mesa das negociações políticas como se fosse um auxiliar descartável. O poder não tem coração.

FUTURO
Diante do descarte público do secretário de Saúde, surge o nome do deputado Kelps Lima para ocupar a pasta. Contrariando os que acham que secretário de saúde tem que ser médico, acho exatamente o inverso, que o médico é pressionado por sua categoria e termina engessado no cargo; outro profissional pode tratar bem a questão, sem o corporativismo inerente à profissão.

AÇÃO
Enquanto o rame-rame do PMDB continua, o titular da SETHAS, Luiz Eduardo Carneiro, retornou hoje de Brasília  com a confirmação de recursos significativos para o RN, como os R$ 7 milhões para um projeto de catadores de resíduos sólidos recicláveis.

AÇÃO II
Em Brasília, Luiz Eduardo participou de uma reunião promovida pelos Ministérios do Desenvolvimento Social (MDS) e do Trabalho para tratar do termo de cooperação, já firmado, com vistas ao atendimento na intermediação de mão-de-obra do público do Cadastro Único dos Programas Sociais. Graças a essas viagens que hoje a Sethas executa o maior programa de cisternas já visto no RN, com recursos previstos de R$ 38 milhões para a construção de mais de 10 mil cisternas no Estado.

LEITE
Por falar em Luís Eduardo, é grotesco o que ocorre em relação ao Programa do Leite. Está claro que o Governo do Estado não entrega novamente o controle do Programa do Leite para a SETHAS, porque o secretário é conhecido pela seriedade e não participaria de nenhum esquema para tirar dinheiro do programa milionário. É fato merecedor de uma rigorosa investigação do Ministério Público.

LEITE II
Segundo Sherloquinho, a gordura que sobra do Programa do Leite, com suas variáveis e derivados, já enriqueceu muita gente ao longo dos anos. Será que continua alimentando a gula financeira de alguém na atual gestão?

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