A manifestação desta sexta-feira (28) reuniu aproximadamente 8 mil pessoas. É o que estima a Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Até o fim da tarde, polícia havia detido oito pessoas e apreendeu bombas, rojões e utensílios que poderiam ser utilizados em possíveis confrontos. Após passagem pela Praça Cívica, Câmara dos Vereadores e Seturn, o movimento foi avaliado como pacífico e ordeiro. Na movimentação desta sexta-feira, a PM optou por realizar o policiamento ostensivo, em conjunto com agentes da Polícia Civil que acompanham a manifestação. Antes de incidentes e com a colaboração dos próprios manifestantes, foram identificadas pessoas que poderiam praticar atos de vandalismo. A polícia realizou as prisões e protesto seguiu com tranquilidade.
Na Câmara Municipal do Natal, que está cercada por tapumes, os manifestantes gritaram palavras de ordem, criticaram a postura dos parlamentares e cobraram votação de matéria que determine o passe livre. Porém, não houve atos de vandalismo e o movimento seguiu em tranquilidade até a Ribeira. No Seturn, o grupo passou pouco tempo, também gritando palavras de ordem contra os empresários do setor de transporte público. Em seguida, o grupo se dirigiu à Prefeitura, onde já havia manifestantes desde as 17h30. A Polícia Militar segue o monitoramento do movimento e, até as 17h30, não houve registros de tumultos graves.
O trabalho preventivo de possíveis atos de vandalismo durante a manifestação em Natal já resultou em prisões e apreensão de artefatos que seriam utilizados em possíveis confrontos com policiais, no centro de Natal. Até as 16h30 desta sexta-feira (28), oito pessoas foram detidas e foram apreendidos coqueteis molotov, estilingues, bolas de gude, rojões e até um escudo de madeira. Até o momento, três vândalos já foram identificados: Fernando Vieira Barbosa, de 22 anos, que estava com três rojões, e Luna Dalla Rosa Carvalho, de 22 anos, que estava com uma garrafa de com um litro de gasolina, uma corda, caixa fósforo, várias pedras em um saco e um capacete, e um adolescente de 16 anos.
O menor era o que possuía mais material ilegal. Ele estava com nove bombas, sendo quatro caseiras e cinco menores, sem grande poder de destruição. Além disso, também estava com um escudo de madeira, uma garrafa de vinagre e um capacete de motocicleta, que poderia ser utilizado para esconder o rosto e se proteger em possível confronto com a PM. Todo o material foi recolhido, assim como o restante do material apreendido com outras quatro pessoas, que está sendo levado para a 1ª DP.
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