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segunda-feira, 8 de julho de 2013

COLUNA DE TULIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE…

TRANSPARÊNCIA
O Governo Federal escolheu uma ótima oportunidade para anunciar a desejada transparência, também, na utilização de voos da FAB. Afinal, se o povo já tinha acesso (na teoria) até a remuneração dos funcionários públicos, por que não saber o uso de um avião que, na realidade, é de todos nos?

TRANSPARÊNCIA II
Até porque se o povo não soubesse do voo de Henrique e família, por exemplo, o presidente da Câmara não teria, também, constatado o “equívoco” na utilização do avião para levar familiares ao jogo no Maracanã. A decisão de dar transparência ao uso do avião, realmente, é a maior “vitória”, até o momento, dos protestos na internet pelo uso descabido da aeronave. Muito maior do que a devolução “simbólica” dos custos da viagem.

TRANSPARÊNCIA III
“Até o momento” porque uma vitória real sobre esse assunto seria uma normatização que colocasse um ponto final na utilização descabida. O avião não pode continuar a serviço do ocupante do cargo e sim a serviço do país. Deixar claro que é proibido ir a casamentos, jogos de futebol, aniversários, compromissos partidários, já que os políticos parecem não saber disso.

TRANSPARÊNCIA IV
Sobre o assunto, o leitor Cid Montenegro mandou a mensagem: “Caro Túlio, como amigo pessoal de Garibaldi e Henrique estou solidário a eles mesmo reconhecendo o erro primário de Henrique, mas quem nunca errou? A população está certissima e ele também em reconhecer, restituir e com certeza serviu a lição. Mesmo recebendo tres convites para camarotes no Maracanã dos amigos: Meu colega de Conselho no Flamengo Roberto Irineu Marinho (Rede Globo), Ex-presidente do clube Kleber Leite (Klefer) e Whashigton Rodrigues (Super rádio Tupi) eu agradeci e declinei. A quem possa interessar eu assisti o jogo no Clube de Engenharia ao lado de Ricardo Bezerra, Desembargador Eridson Medeiros, João Paulo Viveiros, Arnaldo Saint Brisson e outros. Tenho dito.”

MINISTÉRIO PÚBLICO
O novo procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, teve sua primeira vitória frente ao Ministério Público: conseguiu fazer com que um promotor pudesse ocupar o cargo de procurador-geral de Justiça adjunto. Uma equívoco de muitos anos impedia que isso fosse feito. O promotor podia chegar ao cargo de procurador-geral, mas não de adjunto.

FALTAM OUTRAS VITÓRIAS
A maior “batalha”, porém, ainda estar por vir: a extinção do cargo de assessor ministerial. Isso, realmente, acabaria com o abismo entre os cargos, além de deixar o de assistente ministerial muito mais “atrativo”.

REFORMA POLÍTICA
A reforma política é um exemplo claro de desvio de foco no Brasil. No lugar de discutir a reforma em si e a necessidade do país (até porque isso eles já negaram várias vezes), os parlamentares perdem muito, muito tempo mesmo na discussão do se “pode” ou “não pode” fazê-la agora.

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