Lamentação, este foi o sentimento manifestado pelo Vereador Gilberto Brito (PSB), de Jardim do Seridó, em sessão ocorrida na ultima terça-feira, (06), quando comentou sobre o arquivamento do Inquérito Policial que apurava a prática de crimes eleitorais durante a última campanha.. O caso que ensejou o referido inquérito se deveu pelas atitudes arbitrárias praticadas pela Prefeitura Municipal, bem como pela empresa responsável pela construção do prédio que abrigará a Prefeitura Municipal.
O fato é que se tratava de uma sexta-feira, dia destinado à Coligação do então candidato a Prefeito Amazan utilizar a parte do centro da cidade para suas mobilizações. Na ocasião, estava previamente agendada uma passeata que partia do Bairro Bela Vista em direção à Praça Dr. José Augusto, a fim de realizarem um ato simbólico chamado "abraço da praça". Acontece que, de uma forma arbitrária e maliciosa, foram posicionados os ônibus escolares nos arredores da praça, visando atrapalhar a mencionada manifestação. O mais estranho é que nunca tais ônibus ficavam parados da maneira que estavam. Depois, após reclamação imediata feita à servidora do TRE, os ônibus foram removidos do local. Porém, para a surpresa e revolta geral, o maquinário do Senhor Morvanildo se deslocou para o terreno onde seria construída a nova sede da Prefeitura, objetivando iniciar as obras.
"Eu lembro bem do que eles fizeram naquele dia. Não só eu, mas a cidade toda. O Prefeito ou alguém da Prefeitura determinou que os ônibus ficassem ao redor da praça só pra nos prejudicar. Depois que conseguimos retirá-los graças a servidora do TRE, para a nossa infelicidade ligaram as máquinas para fazer poeira no terreno vizinho a praça em plena sexta-feira, por volta das 16:00 horas. Onde já se viu começar uma obra numa sexta-feira no meio da tarde?", narrou Gilberto Brito. Mais adiante, o vereador afirmou que respeita a decisão da Juíza, embora não concordasse com ela. "Infelizmente, só a Juíza de Jardim não viu que houve um abuso gigante deles (situação). Mas, decisão judicial é assim. A gente respeita, embora não concorde".
Fonte: Paulinho Filho
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