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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

FORÇAS SINDICAIS SE UNEM CONTRA O ATRASO DOS SALÁRIOS DO FUNCIONALISMO


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Servidores públicos da administração direta e indireta do Governo do Estado se reuniram na manhã de hoje em ato público no Centro Administrativo, para cobrar uma satisfação do Estado sobre o atraso dos salários do funcionalismo público. Sem verba em caixa, a governadora Rosalba Ciarlini anunciou que só será possível cumprir com o restante da folha de pagamento no dia 10 deste mês.

Indignados com a falta de compromisso, servidores acamparam em frente à Governadoria, de modo a tentar uma audiência pública com algum representante legal do Estado. “Chegamos aqui às 10h da manhã e deste então não fomos recebidos. Quando chegamos, os portões estavam fechados e um segurança não permitiu a nossa entrada”, declarou o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai-RN), Santino Arruda. Até o final da edição deste vespertino, por volta das 13h, os servidores do Sinai, Saúde e Educação do Estado ainda não tinham sido recebidos. “Nós queremos apenas marcar uma audiência para discutir esse atraso dos salários. Nós não podemos aceitar que os nossos direitos não sejam pagos em dia. Qualquer empregador tem um prazo para pagar o funcionalismo e o Governo do Estado não pode descumprir esse prazo”, declarou Santino Arruda.

Para o coordenador do Sindicato dos Profissionais em Educação (Sinte/RN), José Teixeira, os servidores têm direito de protestar contar os atrasos. “Nós já perdemos o nosso calendário de pagamento e temos uma soma significativa de servidores que não receberam seus benefícios. Queremos discutir sobre essa situação e tentar nos prevenir para que esse problema não venha acontecer nos próximos meses”, disse. “Está muito complicado essa situação de virmos até o governo e encontrar as portas fechadas. Nós só queremos marcar essa audiência, não precisam nos receber assim. Qualquer pessoa poderia nos ajudar nisso”, declarou Teixeira. “Sabemos que a governadora não está presente, mas vamos permanecer aqui até que alguém nos dê um retorno”. Ainda estão sem salários os servidores que recebem acima de R$ 3 mil líquido, aproximadamente 8% do funcionalismo.

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