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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ROBINSON FARIA ENFRENTARÁ A “CHAPA DO ACORDÃO” EM 2014

A aliança entre o PMDB e o PT no Rio Grande do Norte, após o afastamento do PMDB da base da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), foi classificada esta manhã como fruto de um acordo de gabinetes em Brasília, resultando nas prováveis candidaturas do empresário Fernando Bezerra (PMDB) para o governo e da deputada federal Fátima Bezerra (PT) para o Senado. Em entrevista ao “Jornal da Cidade”, da FM 94, o pré-candidato do PSD a governador do RN , vice-governador Robinson Faria, afirmou que enfrentará a “chapa do acordão” nas urnas de 2014. “Quanto mais surgem essas chapas, quanto mais surgem esses acordões, mais motivados nós ficamos”, disse Robinson, ao ser abordado sobre as últimas notícias, dando conta da aliança entre PMDB e PT no estado. Convicto, Robinson afirmou que sempre gostou da ousadia, da inovação e da motivação. “Não adianta eu me abalar a cada dia assistindo chapas, algumas delas isolando o PSD. O PSD não vai ficar sozinho. Nós vamos para a rua, vamos apresentar o nosso projeto à população”, afirmou o pré-candidato, declarando que a discussão sobre 2014 não é de nomes, mas de projetos para a população.

“O povo quer saber quem está disposto a consertar o Estado. Até disseram: Robinson, o RN está acostumado a eleger políticos com perfil carismático, simpáticos, candidatos mais leves, sorridentes. Eu digo que o RN cansou desse perfil. Candidatos com esse perfil carismático eram Micarla e Rosalba, e deu no que deu. O que o povo quer é um governador que não fique sorrindo, mas que apresente resultados para a população”, afirmou, enumerando projetos para os setores de Segurança Pública, Saúde, Educação, Turismo e Desenvolvimento.

Ainda quanto à chapa PMDB/PT, Robinson se disse amigo, tanto de Fernando, quanto de Fátima. Mas, acrescentou que, se for o caso dessa chapa se concretizar, nada irá mudar a caminhada dele rumo a 2014, por entender que quem decidirá o pleito será o povo, e não os acordos de gabinetes. “Eu não iria ser candidato apenas enfrentando um candidato ou dois. Que venha então um, ou dois, ou três, ou quatro, ou cinco. Eu não me importo. O que importa é que possamos estabelecer um grande debate para discutir com a sociedade, para discutir com a população o que o Estado está sofrendo”, observou.

VETO
Robinson comentou o veto que Henrique teria feito ao seu nome. Segundo informa-se nos bastidores, o ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), teria ofertado o nome de Robinson para receber o apoio do PMDB, mas Henrique vetou. Robinson, entretanto, defendeu o deputado. “Não quero estimular essa intriga. O deputado Henrique defende uma tese e ninguém pode contestar. Ele defende a tese que quer ter um candidato do PMDB e eu não sou do PMDB. Então eu não posso contestar essa sua defesa, essa sua bandeira. Ele está no direito dele”, relatou Robinson, preferindo manter as portas abertas com o PMDB.

Sobre a situação eleitoral da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), o vice-governador considerou muito difícil, destacando que seria legítima uma candidatura dela, já que a legislação permite e ela poderia defender o próprio governo. “Pelo que eu escuto do povo eu acho muito difícil essa situação da governadora Rosalba Ciarlini ser candidata. Muito embora seja um direito legítimo dela ser candidata à reeleição. Até para defender o seu governo, defender o que ela fez. Mas acho que ela hoje atravessa um momento de muita rejeição, beirando os 90%, acredito. E com isso é muito difícil reverter”.

“Chapa dos excluídos” teria Robinson e Wilma de Faria
Diante da sua exclusão da provável chapa majoritária formada por PMDB e PT no Rio Grande do Norte, e mesmo sendo de um partido da base da presidente Dilma Rousseff, Robinson admitiu a possibilidade de uma aliança com o PSB de Eduardo Campos, ficando ao lado da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), que nesta semana também foi excluída da chapa majoritária PMDB-PT, através de declarações da deputada federal Fátima Bezerra. “Há um ditado popular que diz: Eu quero quem me quer; quem não me quer que vá passando. Então eu acho que assim é na política. Se eles acham que é importante unir atores que consideram fortes para fazer um palanque, para fazer um bloco, nós vamos unir aqueles personagens que estão sendo esquecidos. Se nos esquecem, se esquecem da força do PSD, se esquecem da força de Wilma, temos tudo para dialogar e, a partir daí, formar uma aliança. Quem sabe? Uma aliança muito forte do PSD de Robinson Faria com o PSB de Wilma. Pode dar um samba bom aí, pode dar um samba bom”, disse o governadorável.

Indagado como ficaria a chapa entre PSD e PSB, Robinson Faria disse que Wilma tem o desejo de se candidatar ao Senado, enquanto ele disputaria o governo. “Eu conversei com Wilma de Faria e ela disse a mim que não tem desejo de ser candidata ao Executivo, até porque já teve a oportunidade de governar o Estado duas vezes. Ela disse a mim que tem um desejo muito grande de ser senadora, o que seria um coroamento na sua carreira. Ela já foi deputada federal, já foi prefeita, governadora duas vezes, mas falta no seu currículo o cargo para senadora”, disse Robinson, revelando que foi sondado pela ex-governadora se toparia enfrentar a chapa Fernando e Fátima. “Ela perguntou a mim se eu toparia enfrentar essa chapa. Conversei com ela depois que surgiu essa chapa aí lá de Brasília, fui à casa de Wilma e perguntei: governadora, diante desse acontecimento a senhora vai aceitar compor essa chapa ou vamos fazer uma chapa nossa? Estão dizendo: é a chapa dos excluídos. A imprensa vem dizendo ‘o vice-governador foi excluído, Wilma foi excluída’, então vamos fazer a chapa dos que sobraram. E ela disse que estava muito simpática e a gente ia avançar nessa conversa. Ainda vamos ter muitas conversas. Muita coisa pode mudar”, disse.

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