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domingo, 17 de novembro de 2013

'SE EU MORRER AQUI, O POVO SABERÁ APONTAR MEUS ALGOZES', DISSE GENOINO

A defesa do ex-presidente do PT e deputado licenciado José Genoino pediu neste domingo, 17, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele possa cumprir sua pena em regime domiciliar. Os advogados de Genoino alegam que o pedido se baseia na precária condição de saúde do petista. Segundo o advogado Luiz Fernando Pacheco, o petista "passou muito mal" e foi atendido por médico particular, providenciado pela família, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde está desde a noite de sábado, 16.

Direto do presídio, Genoino reitera que se sente um preso político. Por meio de um emissário, o ex-presidente do PT enviou manifestação de protesto contra o fato der ter sido condenado à prisão em regime semiaberto – mas, desde sexta feira, 15, quando entregou-se à Polícia Federal em São Paulo, encontra-se em regime fechado.

Ele se considera vítima de "uma farsa surreal", referindo-se à ação penal 470, do mensalão, que culminou com 25 condenados. "Estamos presos em regime fechado, sendo que fui condenado ao semiaberto. Isso é uma grande e grave arbitrariedade, mais uma na farsa surreal que é todo esse processo, no qual fui condenado sem qualquer prova, sem um indício sequer", disse Genoino.

O petista chama a atenção para sua saúde precária, cardíaco que é, recentemente submetido a delicada cirurgia. "Sou preso político e estou muito doente." Ao final de sua manifestação, José Genoino é enigmático. "Se morrer aqui, o povo livre deste País que ajudamos a construir saberá apontar os meus algozes."

Em julho, Genoino passou por uma cirurgia cardíaca em São Paulo, ficando internado até o dia 20 de agosto. No sábado, Genoino passou mal na Base Aérea da Pampulha, em Belo Horizonte, logo que o avião da Polícia Federal pousou. A pressão arterial subiu e ele teve que ser atendido e medicado ainda no aeroporto. O ex-presidente do PT cumpre pena em regime semiaberto pelo crime de corrupção ativa, pelo qual foi punido com pena de 4 anos e 8 meses de prisão. Ele ainda tem chances de se livrar da punição por formação de quadrilha em julgamento previsto para ocorrer ano que vem no Supremo.

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