Os advogados da Ympactus Comercial Ltda/Telexfre e o Ministério Público não chegaram a um acordo durante a realização da primeira audiência de conciliação na tarde desta quinta-feira (14), no Fórum Barão de Rio Branco. A Telexfree foi bloqueada no mês de junho deste ano pela juíza Thais Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, depois de denúncia formulada pelo MPE de que a empresa estaria praticando crime de pirâmide financeira.
Depois de mais de uma hora de discussões o divulgador Flávio Arraes teria desacatado uma promotora que deu voz de prisão para o mesmo, a audiência teve que ser suspensa devido ao calor da discussão. Do lado de fora uma centena de pessoas também passaram a se exaltar, sendo preciso a intervenção policial. Quanto a decisão sobre a liberação ou não da TELEXFREE devido a discussão áspera, não houve acordo entre a mesma e o MP, ficando agora ao veredito a ser dado pela justiça na pessoa da Magistrada Thais Kallil. Segundo alguns divulgadores a possibilidade de que essa decisão seja proferida na próxima segunda-feira (18).
Na saída da audiência, a promotora Alessandra Marques falou rapidamente com a imprensa. Ela disse que o MPE propôs um ressarcimento dos valores aos consumidores, mas a empresa não aceitou. “Nós apresentamos uma proposta para que a empresa ressarcise aos seus consumidores, apresentamos inclusive o prazo e ela não aceitou”, disse a promotora. Depois de muita insistência da imprensa, o diretor da Telexfree, Carlos Costa, aceitou conceder entrevista.
“Eu disse que eu não ia aceitar pessoas que não entendem do negócio se meter nessa questão. Nós não aceitamos isso por conta desse motivo. Apresentamos duas outras propostas. Uma é a de seguro e a outra é a outra é dar continuidade com os contratos pela Ympactus até o final com os nossos divulgadores e depois o divulgador ter a oportunidade de continuar o negócio pela Telexfree americana. Só isso.
Enquanto acontecia a audiência, dezenas de divulgadores da Telexfree aguardavam a decisão no pátio do Fórum Barão do Rio Branco. Ao tomarem conhecimento da decisão, os divulgadores ficaram revoltados e aos gritos de “libera a Telexfree” pediam a revogação da decisão. A Telexfree foi bloqueada em junho deste ano pela juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível, após denúncia formulada pelo MPE de que a empresa pratica pirâmide financeira.
Fonte: ac24horas
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