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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

COLUNA DE TULIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE…

ESMAGADO
A ex-governadora Wilma de Faria já tem definido o seu projeto para 2014: ser candidata ao Senado numa composição com o PMDB. Resolve a sua vida, mas corre um sério risco de ver seu PSB ser esmagado no interior pelo PMDB. Ela sabe disso, mas um mandato de oito anos fala bem mais alto do que tentar voltar a dirigir um Estado quebrado e cheio de dificuldades.

APELO
Alguns correligionários de Wilma no interior do Estado continuam fazendo apelos para que ela dispute novamente o Governo, mas a mãe de Lauro não tem dado ouvidos aos argumentos que vêm de baixo. O que vai acontecer com as lideranças interioranas quando e se ela estiver no Senado, não é capaz de fazer a ‘guerreira’ mudar de posição.

RISCO
Wilmistas até apaixonados também vislumbram possibilidade de derrota mesmo numa candidatura ao Senado. Afinal, apesar de Wilma ser forte e ter discurso com conteúdo e obras no interior, há fragilidades em sua imagem que certamente serão alvo dos adversários. Por outro lado, Fátima Bezerra capitaliza a juventude e tem imagem totalmente limpa e sem desgaste. A briga de saia pelo Senado será bem disputada.

ISOLAMENTO
Por falar em Fátima Bezerra, a irmã de Tetê continua querendo tirar Wilma da composição com o PMDB e assumir a condição de candidata do acordão. Ela tem sido alertada por petistas que a união com o PMDB fratura o discurso do PT contra oligarquias e ela terá que passar mais tempo se explicando sobre aliança e outras situações do que falando em sua campanha.

CONTRADIÇÃO
O PT cobra nitidez do palanque de Dilma Rousseff no RN, mas precisa ter um discurso mais nítido em relação a construção de seu palanque. Afinal, a crítica ao acordão é permanente e generalizada por parte do PT, mas os próprios líderes choramingam que foram excluídos da aliança com o PMDB. Ou seja: o acordão só é acordão se o PT não estiver? O PMDB só é oligarquia se não houver aliança com o PT? Essa posição híbrida prejudica a nitidez do discurso.

FORÇA
O PROS é uma das maiores forças no Legislativo do RN e de Natal. Tem o presidente da Assembleia, o presidente da Câmara e a maior bancada nos dois parlamentos. Mesmo assim, perde espaço numa composição majoritária para o PR de João Maia, que só tem um deputado e um vereador. O que é que tá havendo?

VETO
O leitor Ronaldo Lima manda e-mail: “Tulio, os deputados rejeitam o nome de Wilma para governador.Por acaso eles perguntaram se os eleitores (que determinam quem será eleito) rejeitam o nome dela? CAMBADA DE HIPOCRITAS!!”.

DEFINIÇÃO
A posição que será adotada pelo prefeito Carlos Eduardo no pleito de outubro levará em conta a chapa a ser apoiada pela presidente Dilma Rousseff no RN. O filho de Agnelo vai para onde Dilma for. Afinal, apesar de Henrique, Fátima ou qualquer outro intermediário tentar ajudar na liberação de verbas para Natal, todos usam prestígio e influência para conseguir dinheiro do Governo de Dilma. Ou seja: o prefeito não vai contrariar Dilma Rousseff.

DEFINIÇÃO II
Caso a presidente Dilma não participe diretamente da eleição majoritária no RN, não defina publicamente seu apoio a Robinson e Fátima ou Henrique e Wilma, o caminho de Carlos Eduardo será a recomposição familiar pela via do apoio a Henrique. Se Dilma quiser, o filho de Agnelo se justifica a Henrique e apóia a chapa que o ajudou em Natal. O PDT do RN estará no palanque de Dilma Rousseff.

ESCOLHA
Em política, quando o homem é o protagonista da cena, a mulher pode ajudar ou atrapalhar. A escolha entre uma situação e outra, não é percebida. O estrago, sim.

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