Prestes a receberem um aumento de 8.32%, trabalhadores em educação do município de Lagoa Nova foram surpreendidos com uma triste constatação em seus contracheques. Os salários foram reduzidos por causa de uma mudança de nomenclatura. Para a coordenadora do núcleo municipal do SINTE/RN Maria Ivanilda, o que era para ser alegria se tornou tristeza. "O prefeito mudou a nomenclatura dos contracheques e o funcionário ao invés de receber 8.32% de aumento teve o salário reduzido", denuncia.
A sindicalista exemplifica que um professor especialista de letra E, que tinha salário base de R$ 2 mil passa a receber R$ 1.787,56 e o salário líquido chega com redução. "Estamos tentando entender como foram feitos esses cálculos e ao mesmo tempo por que estão dizendo que foi um acordo feito com o SINTE/RN. O Sindicato luta pela categoria e não iria acordar que os salários fossem reduzidos", conta. Maria Ivanilda cobra providências. "Querem nos passar por idiotas? Alguém tem que nos esclarecer como foi feito esse cálculo e em que lei se basearam para reduzir salários. Queria mudar a nomenclatura dos contracheques que mudassem, mas sem reduzir salários dos profissionais", ressaltou a coordenadora.
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