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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

COLUNA DE TULIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE…

PESQUISA
Seta realizou pesquisa para saber intenção de voto do eleitor potiguar. O levantamento foi divulgado neste domingo pelo portal Nominuto. Os números revelam empate técnico entre os dois principais candidatos ao Governo: Henrique Alves e Robinson Faria. Para o Senado, a superioridade de Fátima Bezerra sobre Wilma de Faria é confirmada pela pesquisa.

GOVERNO
Henrique tem seu percentual mais baixo nesta campanha. Ele começou com 39,7% , em pesquisa Seta feita no final de agosto. No mesmo levantamento, Robinson Faria tinha 24,1%. De acordo com a Seta, agora Henrique caiu para 34% e Robinson subiu para 31,2%, caracterizando o empate técnico dentro da margem de erro.

FORÇA
Os números do instituto Seta revelam que a força política do superpalanque de Henrique, que conta com respaldo das principais lideranças do Estado, não foi traduzida em votos. A transferência de voto esbarra na rejeição ao nome do candidato. A estagnação da candidatura já havia sido detectada pelo Ibope; agora, se configura queda na aceitação. Por outro lado, o crescimento de Robinson está configurado na reta final da campanha.

CURVA
As pesquisas confiáveis revelam estagnação ou queda de Henrique e crescimento de Robinson, justamente em um momento crucial da campanha, nos últimos 15 dias da disputa. Mesmo em ritmo lento, a curva ascendente da candidatura de Robinson já produziu um empate e a possibilidade de levar o pleito para o segundo turno.

REAÇÃO
Para evitar o crescimento da candidatura de Robinson, Henrique já reagiu e até mudou o estilo ‘sem radicalismo’ que pregava desde o início da campanha. As inserções do candidato do PMDB pouco falam nas qualidades de Henrique. O foco agora é bater pesado na candidatura de Robinson.

PANCADA
O estilo ‘Henriquinho paz e amor’ não conseguiu segurar muito tempo. O que no início da campanha era considerado baixaria, agora serve de matéria prima para o programa e as inserções do candidato do PMDB. Sempre foi assim. Quem dá o tom de uma campanha são os números. Se o adversário está longe e não incomoda, falemos só de propostas; se ele se aproxima, artilharia para evitar o pior.

COMPARAÇÃO
A campanha de Henrique está certa em bater em Robinson. Quem tem munição contra seu adversário tem que mostrar e provocar o eleitor a fazer comparação. Continuo dizendo que campanha tem que ser propositiva e comparativa. Só não pode mentir ou deturpar. Mas a verdade é sempre a parceira ideal.

MUDANÇA
A questão da mudança de estilo do programa e das inserções de Henrique é que o próprio candidato passou toda a campanha dizendo que falar do adversário era baixaria e que sua campanha não iria entrar nesse jogo. Agora, com o cenário de dificuldade numérica, Henrique é obrigado a fazer o que havia criticado e termina perdendo o discurso.

SENADO
A pesquisa Seta revelou distanciamento da candidatura de Fátima Bezerra contra Wilma de Faria. A vantagem da irmã de Tetê sobre a mãe de Lauro já ultrapassa os 10% e fica cada vez mais difícil uma reação capaz de conter o crescimento da candidata do PT.

LULA
O programa eleitoral de Robinson Faria usou, na última sexta-feira, uma gravação do ex-presidente Lula. A repercussão foi extremamente positiva para o candidato. Afinal, há um reconhecimento notório da força e do carisma do ex-presidente, principalmente nas camadas com menor poder aquisitivo.

AUSÊNCIA
A coluna recebeu de Gustavo Henrique: “Tulio, no velório do ex-governador Iberê, eu notei a falta de uma pessoa que ele tinha uma grande amizade. Estou falando do ex-senador Fernando Bezerra. Não li nenhuma postagem em que Fernando Bezerra estivesse deixado alguma mensagem de conforto para família, e, não vi em nenhuma reportagem que ele foi ao velório. Você tem alguma informação a esse respeito? Me lembro que Fernando Bezerra, quando decidiu ser candidato a governador em 2002, foi impulsionado por Iberê”.

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