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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

DELEGADO ACREDITA QUE TIRO QUE MATOU VIGILANTE EM NATAL NÃO PARTIU DA PM


Polícia acredita que tiro fatal em vigilante não partiu da PM (Divulgação/PM e Arquivo pessoal/Douglas Lourenço)

O delegado Frank Albuquerque, coordenador da Delegacia Especializada em Homicídios, acredita que o tiro que matou o vigilante Douglas Azevedo durante uma ação policial nesta terça-feira (4), em Natal, não partiu da arma dos PMs. Segundo ele, tudo indica que o tiro foi disparado pelo homem que estava no carro com Douglas. “Ele só levou um tiro e foi do lado direito da cabeça à queima-roupa. Tinha uma mancha de queimado em volta do orifício aberto pela bala, ou seja, foi a pólvora expelida pelo tiro”, disse.No entanto, ainda de acordo com o delegado, só será possível confirmar que o tiro partiu da arma do outro homem que estava no carro após o resultado do laudo do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep). 

O comandante geral da PM do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, informou que na tarde da terça-feira (4) policiais receberam um chamado de que havia um veículo roubado com um assaltante dentro na Redinha, Zona Norte da capital. "Ao abordarem o veículo, os policiais foram recebidos a tiros e houve o revide", acrescentou. Ele determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta dos PMs envolvidos na ação. "O inquérito tem um prazo legal de 40 dias. A investigação vai apurar se os tiros que mataram o suposto refém partiram da PM ou do outro homem que estava no carro", disse Araújo.

A delegada que atendeu à ocorrência, Thaís Aires, informou que dois policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) já foram ouvidos e outros PMs serão chamados para prestar depoimento. Segundo ela, a família de Douglas Azevedo Lourenço registrou um boletim de ocorrência relatando que ele foi feito refém quando estava na praia da Redinha para apresentar sua casa de veraneio a um casal que estava interessado em alugar o imóvel. Antes mesmo de descer do veículo, o vigilante foi abordado pelo suspeito e foi obrigado a dirigir o carro, que cruzou com os carros da Polícia Militar logo depois.

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