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Copiloto Andreas Lubitz (Foto: VEJA.com/Reprodução)
O copiloto da Germanwings Andreas Lubitz interrompeu sua formação em 2009 para buscar tratamento contra depressão, informou a revista alemã Der Spiegel. A Lufthansa, controladora da companhia de baixo custo, confirmou a interrupção do treinamento na escola de pilotos, mas deu detalhes sobre o motivo e ressaltou que ele foi considerado "apto a voar sem qualquer restrição".
Lubitz voava para a companhia alemã desde setembro de 2013 e, desde então, havia completado 630 horas de voo. As investigações sobre a queda do Airbus A320 indicaram que ele agiu deliberadamente para derrubar a aeronave, que levava 150 pessoas de Barcelona para Dusseldorf na terça-feira. Não houve sobreviventes.
A polícia alemã realizou buscas na residência do copiloto, na tentativa de encontrar pistas sobre qual teria sido sua motivação para tal ato. Autoridades francesas e alemãs afirmaram não haver indicações de que ele tinha ligação com o terrorismo. O diretor-executivo da Lufthansa, Carsten Spohr, fez questão de salientar que a escolha da tripulação é cuidadosa e inclui habilitação psicológica. "Não importa suas regulamentação de segurança, ou o quão rigorosas são as regras - e nós temos padrões incrivelmente altos - não há nenhuma maneira de evitar um acontecimento assim", afirmou.
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