ACERTO
O governador Robinson Faria foi humilde e acertou ao corrigir o disparate da direção do Detran em boicotar as ações do tenente Styvenson Valentim, a ponto de fazê-lo desistir de comandar a Lei Seca no RN. O marido de Julianne captou a repercussão negativa da atitude de sua gestão e buscou consertar a lambança de seu auxiliar.
ERRO
Ao mesmo tempo em que fez média com a população ao postar foto com o tenente Styvenson, Robinson Faria errou ao não exonerar a direção do Detran, responsável pelo ato que desgastou seu Governo e o obrigou a reparar o erro que não havia cometido.
COMUNICAÇÃO
O setor de comunicação do Governo passou batido no episódio desgastante do tenente Styvenson. Não foi capaz de dar uma resposta à população quando a sociedade batia pesado no Governo pelo afastamento do tenente. Depois, também nada fez para comunicar que o próprio governador havia tomado a iniciativa de atrair Styvenson novamente. Vai na mesma linha da gestão anterior que achava que só pagar publicidade nos veículos era se comunicar com a população.
PASSADO
Segundo Sherloquinho, o afastamento do tenente Styvenson tem a ver com o fato de que o diretor do Detran, Marcos Freire, já escolhido pelo governador para o cargo, foi abordado pelo tenente e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Styvenson lavrou o auto de infração com a recusa do condutor.
ARQUIVO
Quando assumiu a direção do Detran, Marcos Freire fez um recurso interno e conseguiu cancelar o auto de infração lavrado pelo tenente Styvenson. Dessa forma, ficou com a ficha limpa.
GRAVIDADE
O problema é que, para justificar o cancelamento de seu próprio auto de infração, o diretor do Detran, Marcos Freire, já mandou cancelar mais de 150 autos de infração. Ou seja: praticamente está desmoralizando todo o trabalho que as equipes fizeram nas ruas. Um fato da mais alta gravidade para um agente público.
BAFÔMETRO
Segundo Sherloquinho, outro detalhe que revela a incompetência do Detran é que o órgão simplesmente deixou que os bafômetros perdessem o prazo de validade, pois não fez a aferição dos bafômetros no Inmetro. O vencimento ocorreu agora, no mês de março. Se o Governo quiser continuar com imagem de seriedade, tem que tirar o Detran da contabilidade oficial. O pior é que a repercussão negativa contamina o que há de positivo.
FUSÃO
O senador José Agripino já havia perdido espaço na cúpula da oposição ao ser delatado por George Olímpio na Operação Sinal Fechado. Agora, ao defender a fusão do DEM com o PTB, o pai de Felipe terminou se submetendo a uma lipoaspiração em sua credibilidade como líder. Seu discurso já sinaliza inanição à caminho do óbito político.
NÃO ACEITA
O presidente interino do PTB no RN, Carlos Paiva, sinaliza que não aceitará entregar o comando da legenda ao senador José Agripino. Que fim de carreira inesperado tem o pai de Felipe; ser oposição e tentar se aliar a um partido do Governo e ainda ser rejeitado por um partido que não tem nem vereador, é demais para a ‘humildade’ do parlamentar.
RETALIAÇÃO
O ex-deputado Henrique Alves tem sido acusado de perseguidor de jornalistas. O título parece que não é por acaso. Ele usou sua influência para demitir o jornalista Alex Viana da assessoria de imprensa da Codern e nomear seu apadrinhado Heitor Gregório.
RETALIAÇÃO II
Insatisfeito com notícias que não o agradavam, relatados por Cláudio Humberto, Henrique determinou a retirada da coluna do jornalista de seu jornal Tribuna do Norte. É o estilo Henrique de tratar com a imprensa. Para ele, imprensa boa é a que o bajula. Retirar a coluna de Cláudio Humberto, um dos jornalistas mais respeitados do Brasil, é uma prova de retaliação pequena e de intolerância absurda.
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