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domingo, 26 de julho de 2015

EX-GOVERNADOR DO RN É PRESO EM COPACABANA NO RJ

Ex-governador do Rio Grande do Norte, Fernando Freire, foi preso em Copacabana e levado para a 12ª Delegacia de Polícia do RJ (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
Ex-governador do Rio Grande do Norte, Fernando Freire, foi preso em Copacabana e levado para a 12ª Delegacia de Polícia do RJ (Foto: Matheus Rodrigues/G1)

O ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Freire, condenado à reclusão por supostos desvio de recursos públicos foi preso na manhã deste sábado (25) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelas secretarias de Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sesed) e do Rio de Janeiro (Seseg). De acordo com a Sesed, o serviço de inteligência do órgão vinha monitorando Fernando Freire há cerca de duas semanas, quando recebeu informações de que ele estaria na capital carioca. A partir disto, o Governo do RN encaminhou as suspeitas para a Seseg, que realizou operação de abordagem.

Prejuízo de R$ 57,8 mil
As investigações apontaram que Freire cometeu desvio de dinheiro público entre fevereiro e novembro de 2002, quando foi vice-governador e, depois, governador do Rio Grande do Norte. O prejuízo estimado aos cofres públicos foi de R$ 57.832,13 em valores da época. De acordo com os autos do processo, Fernando Freire desviou recursos públicos mediante o pagamento de 83 cheques-salários em favor de 14 parentes e correligionários do então vereador Pio Marinheiro, contemplando-lhe interesses pessoais e político-eleitorais.

No entanto, os beneficiários não eram servidores públicos e não guardavam qualquer vínculo funcional com o Estado e os pagamentos foram feitos sem qualquer respaldo legal, realizados sempre sob a intermediação direta do réu.A sentença da condenação é da 7ª Vara Criminal de Natal, assinada pelo juiz José Armando Ponte Júnior, e determina que a pena seja cumprida em regime fechado.  Durante a ação penal, Freire não foi encontrado e o magistrado ordenou a prisão preventiva do acusado. O ex-governador foi ainda condenado a pagar metade das custas processuais. Conforme o MPRN, a operação policial foi fundamentada em três pedidos de prisão preventiva (30 dias, renovável por mais 30 dias), expedidos a partir de condenações por desvio de dinheiro público. 

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