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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

OITO NÁUFRAGOS SÃO RESGATADOS NO PORTO DO MUCURIPE, EM FORTALEZA

Os náufragos pescavam quando o piso de madeira da cozinha do barco cedeu, fazendo a embarcação afundar
Os náufragos pescavam quando o piso de madeira da cozinha do barco cedeu, fazendo a embarcação
afundar
Oito pescadores potiguares foram resgatados na madrugada desta quinta-feira (25) no mar de Fortaleza, no Ceará, após ficaram oito dias à deriva nas imediações do arquipélago de Fernando de Noronha. Segundo a Capitania dos Portos do Ceará, os náufragos pescavam na região quando o piso de madeira da cozinha do barco cedeu, fazendo a embarcação afundar. Os homens estão internados e o estado de saúde deles é considerado estável
BALSA onde pescadores ficaram  (Foto: Lena Sena/ Do G1 CE)resgate de pescadores de Rn em Fortaleza (Foto: TV Diário/Reprodução)
Nilton Pereira e um tripulante, do barco que resgatou o grupo em alto-mar, mostram balsa onde pescadores se apoiavam quando foram encontrado/Samu e moradores ajudam a socorrer náufrago na chegada ao porto (Foto: TV Diário/Reprodução)
Segundo a Capitania dos Portos, o barco saiu de Natal no último dia 19 de dezembro, com destino à Fernando de Noronha. Já nas proximidades do arquipélago, o problema no piso da embarcação deixou os oito pescadores à deriva em um bote. “Quando eu vi que a invasão da água [após a quebra de umas tábuas], vi que o barco ia descer. Aí já prepararam a balsa, pegamos tambor de água mineral e lá já tinha alguns alimentos. Mas o desespero bateu mesmo quando a água acabou”, contou o pescador Luís Antônio de Brito, de 58 anos, em entrevista ao jornal Tribuna do Ceará.

Durante a madrugada, um pesqueiro cearense avistou o bote onde estavam os potiguares, realizando o resgate. Seis deles foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Praia do Futuro, enquanto outros dois foram levados para o Hospital Geral de Fortaleza. Todos deverão ser reavaliados durante a tarde, porém, nenhum corre risco de morte. Segundo a assessoria de comunicação do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar do Ceará (ISGH-UPAS), os pescadores só terão alta após terem a situação social resolvida, uma vez que estão sem documentos.

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