
Desde o anúncio da transferência da obra da adutora de engate
rápido em Caicó do Governo do Estado para o Departamento Nacional de Obras
Contra as Secas (DNOCS), o município vive a incerteza sobre quando o serviço
deverá sair do papel. De acordo com Mairton França, o Estado está realizando
ações emergenciais em duas frentes diferentes para garantir a continuidade do
rodízio no abastecimento. “Estamos perfurando poços na zona urbana da
cidade, que apresentam boa vazão e água de qualidade, e entregamos à CAERN para
que ela possa operar”, explicou ele, lembrando que desde abril não chove na
região.
Além disso, um acordo entre os órgãos de gestão de água da
Paraíba e do RN, além da Agência Nacional de Águas e representantes do comitê da
bacia do rio Piranhas/Açu, possibilitou a execução de uma obra no açude
Coremas/Mãe D’água, para destinar água para Caicó e região. “Ficou acertado
que a CAERN faria uma pequena intervenção no Mãe D’água, o que viabilizaria a
água através do Piranhas/Açu para Caicó, Timbaúba dos Batistas, Jardim de
Piranhas e São Fernando até pelo menos fevereiro do ano que vem”, disse
ele. Mairton reforçou que a construção da adutora de Caicó precisa sair no menor
prazo possível, sob risco da região que tem cerca de 100 mil habitantes
ficar sem água.
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