
Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), chega a
sua casa no bairro do Leblon, no Rio, na noite desta quarta-feira, onde cumprirá
prisão domiciliar - 29/03/2017 (Armando Paiva/AGIF/Folhapress) O Tribunal
Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) revogou na tarde desta quarta-feira a
prisão domiciliar de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador
do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, durante julgamento em plenário da Primeira
Turma.
Os desembargadores Abel Gomes, Paulo Espírito Santo votaram a favor do
retorno da ex-primeira-dama à prisão na tarde de hoje. O desembargador Ivan
Athié ainda não pronunciou seu voto, mas decisão já está tomada por maioria. “O
Estado deve assegurar o direito das mulheres de terem contato com os filhos e
que o bem-estar das crianças deve ser garantido, mesmo estando a mãe em
instituição prisional”, disse em seu voto o relator Abel Gomes.
O julgamento ocorreu após um recurso apresentado pelo Ministério
Público Federal (MPF) sobre decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara
Federal Criminal do Rio. O magistrado responsável pelos desdobramentos da
Operação Lava Jato no Rio determinou a mudança no regime sob a
alegação de que a acusada tem filhos menores de 12 anos. Adriana, que é acusada
de envolvimento do esquema de propinas atribuído a Cabral e foi presa em 9 de
dezembro, estava em prisão domiciliar em seu apartamento no Leblon, Zona Sul da
capital carioca, desde 29 de março. Com a decisão, Adriana deverá retornar ao
Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.
(Com Estadão Conteúdo)
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