
Morreu nesta terça-feira (23) aos 89 anos, o ator
britânico Roger Moore. Ele ficou conhecido mundialmente pelo papel do agente
secreto James Bond no cinema. Uma vez Bond, sempre Bond. O “007” de Roger Moore
era suave, carismático. Dono de um senso de humor seco e rápido, mais britânico
impossível. Moore largou a escola aos 15 anos para se dedicar ao cinema.
Participou de várias séries, como “O Santo”. Até que recebeu a missão de substituir Sean Connery
como o espião tão implacável quanto sedutor. Difícil interpretar o agente
secreto mais famoso do mundo depois de um dos atores mais famosos do mundo. Mas
a levantada de sobrancelha era irresistível. E Moore brilhou. Ninguém até agora
interpretou o espião britânico por mais tempo. Foram sete filmes da série ao
longo de 12 anos.
O ator esteve no Brasil para filmar “007 contra o
foguete da morte”. Voltou, em 1991, como embaixador global do Unicefe nomeou Renato
Aragão o primeiro embaixador do Fundo das Nações Unidas para as crianças no
Brasil. E foi pelo trabalho humanitário que recebeu da rainha Elizabeth II o
título de cavaleiro, em 2003. Ao contrário do personagem mais famoso, Roger
Moore criticava as armas e a violência, mas disse que não tinha problemas de
ficar para sempre associado a James Bond.
Numa entrevista recente, Moore foi perguntando quem
era o Bond favorito dele. Respondeu Sean Connery. Depois, mudou de ideia e
escolheu Daniel Craig. Com apenas quatro filmes no currículo, o intérprete
atual ainda está longe de tirar o título de sir Roger Moore. O anúncio da morte foi confirmado pelos três filhos
de Moore. Num comunicado divulgado na internet, disseram que ele se foi depois
de uma curta e valente batalha contra o câncer. E revelaram a vontade do pai de
ser enterrado em Mônaco, onde morava. Nesta terça, o dia é de lamentações e
tributos entre os muitos fãs de Roger Moore.
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