
A Polícia Metropolitana de Londres confirmou hoje (4) que oito agentes
armados abriram fogo contra os três terroristas que cometeram o atentado de
ontem, que deixou sete vítimas mortais e 48 feridos, 21 deles em situação
crítica. A polícia deteve até agora 12 pessoas supostamente envolvidas com os
ataques, após ter efetuado várias operações policiais no bairro de Barking, ao
sul da capital. Em um breve pronunciamento à imprensa, o chefe da unidade
antiterrorista de Scotland Yard, Mark Rowley, declarou também que a partir de
agora haverá mais "medidas físicas" nas pontes da capital britânica
com a intenção de proteger os cidadãos. A informação é da Agência EFE.
Rowley revelou que os oito policiais dispararam no total "cerca de
50 balas", um número "sem precedentes", para deter os três
autores do atentado, que aparentemente usavam coletes com explosivos. Ao
descarregar as balas contra os agressores, que foram atingidos, um cidadão
também foi ferido acidentalmente, segundo este porta-voz. "A situação
enfrentada por estes agentes era crítica, uma questão de vida ou morte, com
três homens armados que levavam aparentemente coletes suicidas",
argumentou Rowley. "Ao lidar com os terroristas, um cidadão também sofreu
um ferimento de bala", acrescentou. Também destacou que as autoridades
policiais realizaram "progressos significativos" para tentar
estabelecer a identidade dos terroristas, que ainda não foi divulgada.
Segundo informou Rowley, o veículo empregado para atropelar os pedestres
na London Bridge, de cor branca e da marca Renault, "tinha sido alugado
recentemente" por um dos terroristas. Entre as 48 pessoas internadas em
cinco hospitais de Londres logo após os incidentes na London Bridge e no
Borough Market, quatro são agentes da polícia , segundo as últimas informações.
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