
A meta atual para o rombo das contas públicas no ano é de um déficit de 139 bilhões de reais (IStock/Getty Images)
A definição de uma nova meta fiscal para o resultado
primário de 2017 foi adiada para segunda-feira, segundo informações do Ministério do Planejamento. O
presidente Michel Temer se reuniu no
final da manhã desta quinta-feira com o chefe da pasta, Dyogo Oliveira, da Fazenda, Henrique Meirelles, outros
membros da equipe econômica e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Havia
a expectativa de que o anúncio da nova meta fosse feito ainda nesta
quinta-feira.

A meta atual para o rombo das contas públicas no
ano é de um déficit de 139 bilhões de reais. O mercado estima que o governo
fechará o ano com um déficit maior, de 154,81 bilhões de reais, segundo Boletim Prisma divulgado nesta quinta-feira pelo Banco
Central. O déficit primário do governo central acumulado até junho é
de 56,092 bilhões de reais, o maior para o período na série histórica
iniciada em 1997.
Disputa
Até a véspera, trabalhava-se com a ideia de mudança na meta apenas em setembro, quando será publicado novo relatório de receitas e despesas. A disputa dentro do governo estava intensa, com parte do Planalto alinhado com o Ministério do Planejamento no intuito de promover a mudança.
Até a véspera, trabalhava-se com a ideia de mudança na meta apenas em setembro, quando será publicado novo relatório de receitas e despesas. A disputa dentro do governo estava intensa, com parte do Planalto alinhado com o Ministério do Planejamento no intuito de promover a mudança.
Mas a
Fazenda ainda preferia esperar mais para manter a mensagem de maior
austeridade. O ministro da pasta, Henrique Meirelles, chegou a dar uma série de
declarações n
Rombo
Com os gastos em alta e receitas em queda, a equipe econômica tem contingenciado despesas e estudado medidas como aumento de impostos para sanar as contas públicas. O aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, em julho, foi uma tentativa de aumentar a arrecadação em 13 bilhões de reais neste ano.
Com os gastos em alta e receitas em queda, a equipe econômica tem contingenciado despesas e estudado medidas como aumento de impostos para sanar as contas públicas. O aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, em julho, foi uma tentativa de aumentar a arrecadação em 13 bilhões de reais neste ano.
Outra
medida, que estava em estudo pelo Ministério da Fazenda, era de aumentar o
Imposto de Renda. A informação motivou o presidente Michel Temer a divulgar
nota negando a possibilidade, em razão da repercussão.
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