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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

BRASIL: DEFINIÇÃO DE NOVA META FISCAL FICA PARA 2ª FEIRA, DIZ GOVERNO

Taxa Selic - Juros - Real - Moeda
A meta atual para o rombo das contas públicas no ano é de um déficit de 139 bilhões de reais (IStock/Getty Images)
A definição de uma nova meta fiscal para o resultado primário de 2017 foi adiada para segunda-feira, segundo informações do Ministério do Planejamento. O presidente Michel Temer se reuniu no final da manhã desta quinta-feira com o chefe da pasta, Dyogo Oliveira, da FazendaHenrique Meirelles, outros membros da equipe econômica e o presidente da CâmaraRodrigo Maia (DEM-RJ). Havia a expectativa de que o anúncio da nova meta fosse feito ainda nesta quinta-feira.
Bloqueio da alta na gasolina
A meta atual para o rombo das contas públicas no ano é de um déficit de 139 bilhões de reais. O mercado estima que o governo fechará o ano com um déficit maior, de 154,81 bilhões de reais, segundo Boletim Prisma divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central. O déficit primário do governo central acumulado até junho é de 56,092 bilhões de reais, o maior para o período na série histórica iniciada em 1997.

Disputa
Até a véspera, trabalhava-se com a ideia de mudança na meta apenas em setembro, quando será publicado novo relatório de receitas e despesas. A disputa dentro do governo estava intensa, com parte do Planalto alinhado com o Ministério do Planejamento no intuito de promover a mudança.
Mas a Fazenda ainda preferia esperar mais para manter a mensagem de maior austeridade. O ministro da pasta, Henrique Meirelles, chegou a dar uma série de declarações n
Rombo
Com os gastos em alta e receitas em queda, a equipe econômica tem contingenciado despesas e estudado medidas como aumento de impostos para sanar as contas públicas. O aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, em julho, foi uma tentativa de aumentar a arrecadação em 13 bilhões de reais neste ano.
Outra medida, que estava em estudo pelo Ministério da Fazenda, era de aumentar o Imposto de Renda. A informação motivou o presidente Michel Temer a divulgar nota negando a possibilidade, em razão da repercussão.

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