
Em reunião ocorrida à tarde dessa sexta-feira (25) com representantes
dos auditores fiscais do RN, o Governo do Estado, representado pelos
secretários Tatiana Cunha (Gabinete Civil), Gustavo Nogueira (Planejamento),
André Horta (Tributação) e Juliska Azevedo (Comunicação), informou ao Fisco que
não há previsão de regularizar o pagamento dos salários em atraso. O cenário
pode ficar ainda mais complicado. Segundo o secretário de Planejamento, o
Estado enfrenta um desequilíbrio fiscal, com déficit estimado em 700 milhões de
reais até o fim do ano. O Fisco anunciou esta semana o balanço das receitas
públicas do primeiro semestre de 2017 e confirmou que houve crescimento tanto
na arrecadação própria quando nos repasses do FPE desde 2016.
Já entraram para os
cofres do Governo mais de R$ 5 bilhões em 2017. “Nossa orientação é que a
partir de segunda-feira (28) em cada repartição fiscal – Unidades e Sede –
todos abram o ponto normalmente e, das 10h às 12h, reúnam-se num ambiente
adequado para protestar contra o descumprimento do governo ao direito universal
e constitucional de receber salários em dia”, informou Fernando Freitas,
presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Tesouro do Estado do Rio
Grande do Norte (SINDIFERN). O SIndifern convocará na próxima semana uma
Assembleia Geral para que os auditores decidam, soberanamente, o encaminhamento
subsequente, caso não haja o pagamento do saldo dos salários de julho até o dia
31 de agosto.
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