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domingo, 6 de agosto de 2017

EX-POLICIAL QUE MATOU BRUCE CRISTIAN NA GARUPA DO PAI MORRE ATROPELADO EM FORTALEZA/CE

Ex-policial foi atropelado por um ônibus na Av. Domingos Olímpio (Foto: Reprodução/TVM)
Ex-policial foi atropelado por um ônibus na Av. Domingos Olímpio (Foto: Reprodução/TVM)
O ex-policial militar Yuri da Silveira Alves Batista, 32, acusado de matar o adolescente Bruce Cristian Souza de Oliveira em 2010 na garupa da moto do pai, morreu no sábado (5). Ele foi atropelado por um ônibus na Avenida Domingos Olímpio e não resistiu aos ferimentos.
De acordo com reportagem do programa Barra Pesada/TV Jangadeiro, Yuri foi atropelado após fazer compras em um frigorífico na Avenida Domingos Olímpio. Ele saiu do estabelecimento levando mercadoria para um churrasco com a ajuda de um funcionário do local. Quando estava destrancando o carro, foi atropelado por um ônibus. A área tem um espaço estreito entre o estacionamento e a avenida. O ex-policial do Ronda do Quarteirão foi expulso da Polícia Militar em novembro de 2010. Em 25 de julho do mesmo ano, ele teria sido o autor do disparo que atingiu na nuca o jovem Bruce Cristian, de 14 anos, quando estava na garupa da moto do pai, no cruzamento da avenida Desembargador Moreira com a rua Padre Valdevino, em Fortaleza. O adolescente trafegava com o pai quando passaram pela viatura do Ronda do Quarteirão. O pai, Francisco das Chagas de Souza Oliveira, não parou a moto e o policial atirou contra eles.
Ex-policial que matou jovem na garupa do pai em 2010 morre atropelado em Fortaleza
Desespero do pai ao ver filho morto comoveu a população. (Foto: Leal Mota Filho/2010/Tribuna do Ceará)

O crime chocou a população, principalmente pelas imagens do desespero do pai ao ver o filho morto . Yuri foi levado a júri popular por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e lesão corporal contra o pai do adolescente. À época, a denúncia do Ministério Público alegava que a morte do adolescente decorreu de ação imprudente e precipitada por parte do ex-policial. A defesa de Yuri alegava que o ex-policial não teve intenção de matar a vítima, mas apenas e atirar no pneu da moto. Ele alegava ainda que o treinamento oferecido pelo Estado durante curso de formação foi insuficiente e determinante para o ocorrido.

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