
O ex-senador Delcídio
do Amaral afirmou estar seguro de que a Justiça manterá em vigor
o acordo de colaboração premiada que firmou com a Procuradoria-Geral
da República (PGR). Nesta sexta-feira, o Ministério Público Federal (MPF)pediu à Justiça a revogação dos
benefícios que lhe foram concedidos por entender que ele mentiu sobre os fatos
que levaram à abertura de ação penal contra sete pessoas, entre elas o
ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) e o banqueiro André Esteves. Delcídio negou que tenha contado histórias falsas à
PGR.
A colaboração foi homologada pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) antes de servir de base
para a ação penal movida contra Lula. “Isso é um acordo de colaboração.
[Mentir] seria uma coisa insensata, porque foi algo que eu vivenciei”, disse o
ex-senador. O procurador Ivan
Cláudio Marx afirmou que Delcídio
agiu “apenas em interesse próprio” ao tentar comprar o silêncio do ex-diretor
da Petrobras Nestor
Cerveró e, por isso, pediu a absolvição de Lula e Esteves da
acusação de obstruir o andamento da Operação
Lava Jato. Para Delcídio, os fatos levantados por Marx já foram “discutidos
à exaustão”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário