Diante do indicativo de greve que os servidores da Segurança Pública do Rio Grande do Norte oficializou ao longo desta semana, o Governo do Estado confirmou, através da Procuradoria-Geral (PGE), que poderá judicializar o movimento grevista liderado pelos oficiais militares que compõem o quadro no Rio Grande do Norte. A iniciativa, no entanto, ainda não está confirmada, e só será tomada pelo Poder Executivo caso os servidores não recuem da intenção de cruzarem os braços a partir da próxima segunda-feira, 13.
Em contato com a reportagem do Portal Agora RN, o procurador-geral do Estado, Francisco Wilkie, admitiu a possibilidade de judicialização da greve, mas destacou que a medida só será tomada em último caso. “Recebemos de maneira oficial a intenção dos servidores em começar um movimento grevista na segunda-feira, mas esperamos que essa atitude não venha de fato a ser consumada. Estamos buscando diálogo e, caso eles não entrem em acordo, vamos entrar na Justiça e ela deliberará sobre a legitimidade do movimento”, contou.
Desde que a notícia da paralisação dos servidores da Segurança começou a circular no Rio Grande do Norte, o Governo do Estado tomou medidas urgentes para evitar que a mesma seja efetivada. Exemplo disso é que, nesta semana, o Executivo conseguiu quitar os salários referentes ao mês de setembro que ainda estavam atrasados, e agendou para a próxima segunda-feira, 13, o pagamento do mês de outubro, de modo que os vencimentos destes servidores fiquem rigorosamente em dia.
Apesar da ‘ameaça’ governamental pela judicialização do movimento, a Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN, em conjunto com a de Oficiais Militares, mantiveram a manifestação agendada para a próxima segunda, em frente à Governadoria, onde o chefe do executivo Estadual, Robinson Faria (PSD), exerce suas atividades como governador do Estado diariamente. O Sindicato dos Policiais Civis também confirmaram que não recuarão do movimento.
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