Diretor de marketing do
Fluminense é preso em operação da Polícia e Ministério Público
O diretor de marketing do Fluminense, Artur Mahmoud, foi preso nesta
segunda-feira (11) junto com outras duas pessoas na Operação Limpidus, que
investiga repasses de ingressos de partidas de futebol para torcidas
organizadas — até mesmo para as que estão proibidas de entrar nos estádios. O G1 tenta contato com o Fluminense mas não
obteve resposta até a última atualização desta reportagem. Além de Mahmoud,
foram detidos Leandro Schilling, chefe da Imply (empresa responsável pela
confecção de ingressos), e Alesson Galbão de Souza, presidente da Torcida
Organizada Raça Fla. A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa deles.
É a segunda fase da operação,
deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da
Polícia Civil. Os alvos são dirigentes do Fluminense, do Vasco, líderes de
torcidas organizadas e funcionários da empresa responsável pelos ingressos dos
jogos.
"Os dirigentes (dos
clubes) forneciam ingressos para dirigentes de torcidas organizadas, que caíam
muitas vezes nas mãos de cambistas", afirma a delegada Daniela Terra, da
DRCI.
Na semana passada, três
integrantes de torcidas organizadas do Fluminense foram presos. Eles são
acusados de receber ingressos da diretoria do clube e revendê-los a
cambistas. Dirigentes e membros de torcidas do Vasco,
Fluminense, Botafogo e Flamengo também foram conduzidos coercitivamente (quando
alguém é levado para depor).
De acordo com a polícia, os
integrantes de torcidas organizadas, mesmo as suspensas de frequentar os
estádios, recebiam ingressos com frequência.
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