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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

RN: GOVERNO ESTUDA VENDER POTIGÁS E CENTRO DE CONVENÇÕES, CONFIRMA SECRETÁRIO

Vagner Araújo afirmou que governo está correndo contra o tempo para estabilizar os problemas financeiros/Boni Neto

O novo secretário de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), Vagner Araújo, admitiu, em entrevista ao Jornal Agora RN que o governo estuda a venda do Centro de Convenções e da Potigás como estratégia parar reverter as dificuldades financeiras e equilibrar a administração.
De acordo com Araújo, o governador Robinson Faria (PSD) tem se focado em soluções para cumprir seus compromissos com o funcionalismo e combater a crise; uma delas seria alienação de ativos de valor que o Estado tem e que, na concepção do governo, não possuem valor social. Consequentemente, o secretário confirmou que a venda da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) está totalmente descartada. “O governador tem suas estratégias – talvez com a alienação e venda de alguns ativos de valor que o Estado tem, que não possuem função social. Ele está discutindo a venda do Centro de Convenções e da Potigás, até porque a Potigás hoje não tem mais função social, e pode ser um instrumento de alavancagem financeira para o Estado”, disse o novo titular da Sethas.
“Correndo contra o tempo”
Os servidores vivem a expectativa de receber seus salários o quanto antes, o que inclui o 13º. Vagner Araújo contou que o governo corre contra o tempo para aliviar a folha, e que Robinson está ciente do que essa dificuldade representa. “Estamos olhando o calendário todo dia, é uma corrida contra o tempo. O governador sabe da importância e está ciente de que o desgaste político e pessoal é muito forte em função dessa problemática. Como estamos tratando de soluções atípicas, não temos total previsibilidade do que pode acontecer”, disse.
Além da possibilidade de vender a Potigás e o Centro de Convenções, o titular da Sethas destacou que o governador planeja outras medidas para estabilizar sua gestão, como um pacto com os outros poderes, e a utilização de recursos injetados no caixa para suprir o déficit de 2017, visando a concluir as folhas (neste caso, são necessários algo em torno de R$ 500 milhões). Araújo ainda disse que Robinson não descarta novas mudanças em seu secretariado.

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