Bancários da Grande São Paulo e
da capital paulista estão em greve
nesta segunda-feira, e há fechamento de agências. A paralisação é parte das
manifestações contra a reforma da Previdência convocada por
centrais sindicais para o dia de hoje. Outras categorias profissionais – como
metalúrgicos, motoristas e petroleiros – também fazem paralisações pelo país. No caso dos bancários paulistas, a greve é
organizada pelo Sindicado dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e
Região. A entidade representa cerca de 465.000 trabalhadores, nas cidades
de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Caucaia do Alto, Cotia, Embu
das Artes, Embu Guaçu, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba,
Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra
e Vargem Grande Paulista.
Há registro de agências que não abriram na região
central da cidade de São Paulo. Além do fechamento dos pontos de atendimento,
os sindicalistas planejam fazer uma concentração na Avenida Paulista, às 16h,
para protestar contra a proposta de mudança nas aposentadorias e pensões. A data de protestos foi definida pelas centrais
sindicais porque o governo estimava colocar a reforma da Previdência em
discussão no plenário da Câmara dos Deputados a partir de terça-feira, para
aprovar a medida até o fim deste mês. Mas a intervenção federal no Rio de
Janeiro deve postergar esse plano, pois a medida impede mudanças na
Constituição, como a PEC da Previdência.
O que fazer
A orientação para quem tiver contas a pagar ou
outras obrigações para resolver nas agências é de usar outros canais de
atendimento disponíveis, segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
“Os bancos oferecem aos clientes opções como os caixas eletrônicos, internet
banking, o aplicativo do banco no celular (mobile banking), operações bancárias
por telefone e também pelos correspondentes, que são as casas lotéricas,
agências dos Correios, redes de supermercados e outros”, diz a instituição.
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