Milhares de pessoas se reuniram ao redor do Palácio
Pedro Ernesto, sede da Câmara
Municipal do Rio, na Cinelândia, na região central da cidade, no início
da tarde desta quinta-feira (15), para prestar homenagens a vereadora Marielle
Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Pedro Gomes,
assassinados na noite de quarta-feira (14). Na
Cinelândia, o clima é de muita comoção. Entidades ligadas aos direitos humanos,
principalmente das mulheres e dos negros, espalharam cartazes em homenagem à
vereadora, atuante nessa área. A todo momento, alguém puxa o coro “Marielle,
presente!” como forma de registrar que a parlamentar deixou um legado.
O
público, majoritariamente feminino, carrega flores e segura cartazes com os
dizeres “Quem matou Marielle Franco?” e “Não nos calarão”. Muitos estudantes
universitários simpatizantes com as bandeiras políticas e a militância da
parlamentar compareceram à manifestação. O velório
é restrito a familiares e amigos da vereadora, morta por volta das 21h45 quando
trafegava pela Rua Joaquim Palhares. Ela voltava de um evento na Lapa (região
central) para sua casa, na Tijuca (Zona Norte), quando um carro branco aproximou
do veículo em que ela estava. Foram disparados pelo menos nove tiros, sendo que
quatro atingiram Marielle na cabeça e outros três acertaram o motorista
Anderson Gomes — os dois morreram na hora.
Em sua página no Facebook, a vereadora denunciava excessos da polícia em ações na periferia. Além das críticas nas redes sociais, a parlamentar era relatora de uma comissão instalada em fevereiro pela Câmara Municipal para fiscalizar a atuação de agentes envolvidos na intervenção federal no estado — da qual era contrária. O PSOL, por meio de nota, disse que “a atuação de Marielle como vereadora e ativista dos direitos humanos orgulha toda a militância do PSOL e será honrada na continuidade de sua luta”. O assassinato de Marielle ocorreu em meio a uma intervenção federal no estado, em um momento em que a segurança pública está seriamente comprometida. Para homenagear a vereadora e cobrar justiça, o partido organizou manifestações em São Paulo, Salvador, Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Natal. Os manifestantes protestam também, contra o feminicídio e o genocídio da população negra.
Fonte: Estadão Conteúdo e Reuters
Em sua página no Facebook, a vereadora denunciava excessos da polícia em ações na periferia. Além das críticas nas redes sociais, a parlamentar era relatora de uma comissão instalada em fevereiro pela Câmara Municipal para fiscalizar a atuação de agentes envolvidos na intervenção federal no estado — da qual era contrária. O PSOL, por meio de nota, disse que “a atuação de Marielle como vereadora e ativista dos direitos humanos orgulha toda a militância do PSOL e será honrada na continuidade de sua luta”. O assassinato de Marielle ocorreu em meio a uma intervenção federal no estado, em um momento em que a segurança pública está seriamente comprometida. Para homenagear a vereadora e cobrar justiça, o partido organizou manifestações em São Paulo, Salvador, Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Natal. Os manifestantes protestam também, contra o feminicídio e o genocídio da população negra.
Fonte: Estadão Conteúdo e Reuters
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