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As chuvas que voltaram a cair na região Oeste
potiguar fizeram o Apanha Peixe transbordar. Maior reservatório de Caraúbas, há
seis anos que ele não 'sangrava' – que é como o sertanejo chama quando a água
passa por cima das paredes de contenção. A barragem tem capacidade para até 10
milhões de metros cúbicos de água.
Atualmente, 6 dos 47 reservatórios monitorados
pelo Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) estão com o
volume máximo retomado, ou seja, estão com 100% da capacidade. São eles:
- Barragem do Apanha Peixe, em Caraúbas;
capacidade: 10.000.000/m³.
- Açude do Santo Antônio, em Caraúbas;
capacidade: 8.538.109/m³.
- Açude Encanto,em Encanto; capacidade:
5.192.538/m³.
- Açude Riacho da Cruz II, em Riacho da
Cruz; capacidade: 9.604.200/m³.
- Açude Pataxó, em Ipanguaçu; capacidade:
15.017.379/m³.
- Açude Beldroega, em Paraú; capacidade:
8.057.520/m³.
Apesar do alívio que a chuva leva ao homem do
campo, principalmente em razão destes últimos seis anos de estiagem severa no
interio do estado, ainda há reservatórios completamente secos. São eles:
- Açude Dourado, em Currais Novos;
capacidade: 10.321.600/m³.
- Barragem Trairi, em Tangará; capacidade:
35.230.000/m³.
- Barragem Japi II, em São José do Campestre; capacidade: 20.649.000/m³.
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Açude Dourado, em Currais Novos, está completamente seco (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Seca Histórica
Com seis anos seguidos de estiagem, o Rio Grande do
Norte enfrenta a seca mais severa de todos os tempos. Os efeitos são
preocupantes. Dos 167 municípios potiguares, 153 estão em calamidade por
causa da seca – o que representa 92% do estado.
Atualmente, 15 cidades estão em colapso, e
outras 84 possuem sistemas de rodízio para ter água encanada. Ao longo destes
anos, o governo estima que os prejuízos já passaram dos R$ 4 bilhões por causa
da redução do rebanho e do plantio.
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