Uma situação “confortável”. É assim que o portal
Valor Econômico classifica a relação entre o número de servidores inativos
inscritos no Regime Próprio da Previdência Social (RPPS) e os que estão ativos.
A avaliação foi feita em reportagem publicada nesta quarta-feira, 4, e aponta
que a situação mais difícil seria a do Rio Grande do Sul. “No Ceará, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Piauí,
Sergipe, Goiás, Espírito Santo e São Paulo, a relação entre ativos e inativos
caminha para um empate. Os Estados com situação mais confortável são os
ex-territórios federais (Amapá, Roraima), em que os inativos migraram para a
União quando viraram Estados, e o Rio Grande do Norte”, apontou a publicação.
Os dados utilizados na publicação são referentes ao
ano de 2016 e, pelo cálculo, já foi possível apontar que cinco estados tinham
mais servidores inativos que ativos no RPPS. “A situação mais dramática é a do
Rio Grande do Sul, onde o número de inativos ultrapassa em 74,5% o dos
funcionários que estão na ativa. Em Minas Gerais, a proporção de inativos é 47%
maior; no Rio de Janeiro, 17,5%; em Santa Catarina, 2,2%; na Paraíba, 0,1%”. É importante esclarecer, porém, que o déficit da
previdência social do Rio Grande do Norte é apontado com um dos principais
motivadores da crise financeira pela qual o Estado atravessa. Segundo o
Executivo estadual, inclusive, houve nos últimos dois anos um aumento
considerável do número de aposentadorias, o que teria contribuído para uma
mudança nesse panorama.
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