/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/H/3/bVRHCwRhC5MS5QUl9KIg/20170309-083820.jpg)
O Rio Grande do Norte tem o menor
endividamento entre os estados do país, de acordo com levantamento realizado no
final do ano passado, junto com Roraima. Essas unidades federativas tinham 0,27%
da Receita Corrente Líquida comprometida com dívidas. Os dados são do Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgados nesta semana. Em dezembro de 2017, conforme o estudo, as
dívidas estaduais atingiram R$ 790 bilhões - distribuindo-se de modo
"muito desigual" entre os estados.
Os maiores devedores são os do Sul
e Sudeste. As dívidas potiguares são basicamente aquelas com o Banco Mundial,
relacionadas a programas de desenvolvimento do estado. Foi levada em consideração a receita corrente
líquida, que é a soma das receitas tributárias arrecadadas pelos estes. Ainda
conforme o estudo, o RN contou com um crescimento real de 1,6% no ICMS em
relação a 2016. Um pouco menor que a média nacional, de 1,9%. Para o secretário de Tributação do RN, André
Horta, o baixo é endividamento é considerado bom, principalmente se for
considerado que o estado usou recursos próprios e não comprometeu as finanças
com juros bancários.
Porém, para ele, isso foi ruim quando o governo criou a
Lei 156 de 2016 que perdoou as dívidas dos estados devedores. "Dessa forma, os estados tiveram dívidas
adiadas e só vão voltar a pagar parcelas em julho deste ano. Isso criou um
caixa muito importante para eles, porque sobrou dinheiro para aplicar onde
estava faltando, durante a crise", explica. Já os estados que não tinham dívida, "que
tinham cumprido suas obrigações", complementa, não receberam nenhum
recurso "artificial" como esse para aliviar as contas durante a
crise. Ele ressalta que o momento já é de melhoria nas contas públicas, mas o
estado ainda vai demorar a se recuperar. "A sequência de recessão
brasileira foi maior que a crise de 1929", considerou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário