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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
publicou nesta quarta (27) no Diário Oficial da União decisão que autoriza as
operadoras a reajustarem os planos de saúde individuais e familiares em até
10%. A resolução é retroativa a 1º de maio deste ano e vale até 29 de abril de
2019.
A Justiça chegou a limitar o reajuste em
5,72% (percentual equivalente à inflação atual medida pelo IPCA para o
segmento de saúde e cuidados pessoais) a pedido do Instituto de Defesa do
Consumidor (Idec), mas a liminar foi derrubada 10 dias depois,
autorizando o percentual de 10% oficializado agora. Em 2017, o percentual
de correção definido foi de 13,55%. A decisão atinge 8,1 milhões de beneficiários,
o que representa 17% do total de 47,3 milhões de consumidores de planos de
assistência médica no Brasil, segundo a ANS.
Entenda a briga na Justiça
A ação do Idec foi baseada em relatório do
Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou "distorções, abusividade e
falta de transparência na metodologia usada pela ANS para calcular o percentual
máximo de reajuste de 9,1 milhões de beneficiários de planos individuais, do
total de 47,4 milhões de consumidores de planos de assistência médica no
Brasil".
Reajuste máximo autorizado para planos individuais x inflação
Em %
2014
● Inflação oficial (IPCA) para o ano (2018 - em 12 meses até maio): 6,41
● Inflação oficial (IPCA) para o ano (2018 - em 12 meses até maio): 6,41
Fonte: ANS
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